Resenha: Filmes & Séries Apocalípticas parte 3
por Alexandre César
(Originalmente postado em 09/ 04/ 2020)
Deuses, vampiros, ciclos planetários, asteróides...
Como vimos nas partes 1 e 2 dessa série, aproveitando este período de reclusão face à pandemia global do Novo Corona Vírus (COVID-19) refletindo sobre o conceito de “Fim do Mundo”sejam quais forem os seus nomes (Apocalipse, Ragnarok, Guerra Nuclear, etc...) e listei quantas vezes o cinema, e depois a TV e agora o streaming explorou este tema, ora de forma série, ora de forma cômica, refletindo dessa forma os temores e fantasmas de cada época e momento econômico-cultural. Como já disse anteriormente, não me proponho a esgotar o assunto, até porque obviamente por mais que me esforce, muita coisa ficará de fora, mas para fins didáticos resolvi agrupar os “apocalipses”em temas, embora algumas vezes acabem mesclados, sendo que aqueles que com o sucesso iniciaram franquias, limitando-me a enumerar apenas o primeiro exemplar. Para facilitar anexei os links do verbete referente ao filme no IMDB (Internet Movie Data Base) e o do trailer no You Tube. Então, boa diversão e que possamos todos superar o mais rápido possível este momento difícil.
- Apocalipses Vampiros:
Ao contrário dos zumbis, que são caóticos, vampiros em sua maioria, são belos, cultos, refinados, tendo passado décadas ou séculos acumulando riquezas (quando não a herdaram...) sendo mais afeitos a manterem uma hierarquia, preferindo se infiltrar na sociedade e no status quo, mantendo-se à parte, fechados em seus clãs e castas daí serem em número bem menor as produções de um apocalipse vampiro, pois ele personifica a própria estrutura social, onde uma classe suga a riqueza e a vida das demais.
30 Dias de Noite (2007) de David Slade, com Josh Hartnet, Melissa George, Danny Huston. No vilarejo de Barrow, Alasca durante o inverno a maioria e seus habitantes viajam parao sul, e neste periodo naquela latitude, durante um mês a noite se estende. Para o azar dos que ficam o vilarejo é isolado por uma tribo de vampiros, que fazem uma caçada cruel e sangrenta aos remanescentes Baseado numa graphic novel, este apocalipse vampiro em pequena escala é o bicho, com vapiros monsruosos que não têm nada em comum com os belos e decadentes Lestat & Louis de Anne Rice ou os luminosos imortais de Crepúsculo, sendo aqui feios, sujos e com tantos dentes quanto um tubarão. Coloque bastante alho na pipoca.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=OtU0UBnWik4
2019: O Ano da Extinção (2009)
de Michael e Peter Spierig com Ethan Hawke, Sam Neill, Willem Dafoe.
Após um contaminação maciça que vampirizou a maioria da população
mundial, os humanos são o maior recurso natural, escasseando para
desespero da elite vampira.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=IGrpoxBlCNo
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0433362/?ref_=fn_al_tt_1

Padre (2011)
de Scott Stewart com Paul Bettany, Maggie Q, Karl Urban. Num futuro
distópico, os “padres” (ou seriam Jedis?) são a última linha de defesa
contra os vampiros (monstros enormes) até que surge um híbrido perigoso.
Baseado num mangá, é um divertido mix de Western, Mad Max, Blade Runner, entre outros gêneros, com um ótimo prólogo animado de Genndy Tartakowski.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=U35e8Zz0dwE
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0822847/?ref_=tt_sims_tt
TV:The Strain (2014-2017)
4 temporadas. Série criada por Guillermo del Toro, Chuck Hogan e
Carlton Cuse, com Corel Stoll. David Bradley, Kevin Durand. Baseado nas
obras de del Toro sobre o tema, Epidemia de vampirismo se espalha pela “Grande Maçã” mordendo
tudo e todos, levando repórter e caçador de vampiros e outros
sobreviventes a caçar o vampiro-rei responsável pela praga.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=RiN8Edb4X2w

Van Helsing (2016 até agora) 5 temporadas. Série do Scy Fy criada por Neil LaBute, com Kelly Overton, Richard Scarfe, Alex Paunovic. Baseado numa série de graphic novels,
após uma erupção vulcânica, os últimos vampiros subterrâneos se erguem
num céu escuro e cheio de cinzas invadindo a América. Vanessa Van
Helsing, descendente da lendária linha de caçadores de vampiros, acorda
de um coma de três anos, descobrindo ser não apenas imune aos predadores
sanguinários – mas também capaz de torná-los humanos novamente.
2019: O Ano da Extinção (2009)
de Michael e Peter Spierig com Ethan Hawke, Sam Neill, Willem Dafoe.
Após um contaminação maciça que vampirizou a maioria da população
mundial, os humanos são o maior recurso natural, escasseando para
desespero da elite vampira.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=IGrpoxBlCNo
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0433362/?ref_=fn_al_tt_1

Padre (2011)
de Scott Stewart com Paul Bettany, Maggie Q, Karl Urban. Num futuro
distópico, os “padres” (ou seriam Jedis?) são a última linha de defesa
contra os vampiros (monstros enormes) até que surge um híbrido perigoso.
Baseado num mangá, é um divertido mix de Western, Mad Max, Blade Runner, entre outros gêneros, com um ótimo prólogo animado de Genndy Tartakowski.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=U35e8Zz0dwE
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0822847/?ref_=tt_sims_tt
TV:The Strain (2014-2017)
4 temporadas. Série criada por Guillermo del Toro, Chuck Hogan e
Carlton Cuse, com Corel Stoll. David Bradley, Kevin Durand. Baseado nas
obras de del Toro sobre o tema, Epidemia de vampirismo se espalha pela “Grande Maçã” mordendo
tudo e todos, levando repórter e caçador de vampiros e outros
sobreviventes a caçar o vampiro-rei responsável pela praga.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=RiN8Edb4X2w

Van Helsing (2016 até agora) 5 temporadas. Série do Scy Fy criada por Neil LaBute, com Kelly Overton, Richard Scarfe, Alex Paunovic. Baseado numa série de graphic novels,
após uma erupção vulcânica, os últimos vampiros subterrâneos se erguem
num céu escuro e cheio de cinzas invadindo a América. Vanessa Van
Helsing, descendente da lendária linha de caçadores de vampiros, acorda
de um coma de três anos, descobrindo ser não apenas imune aos predadores
sanguinários – mas também capaz de torná-los humanos novamente.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=IGrpoxBlCNo
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0433362/?ref_=fn_al_tt_1
Padre (2011)
de Scott Stewart com Paul Bettany, Maggie Q, Karl Urban. Num futuro
distópico, os “padres” (ou seriam Jedis?) são a última linha de defesa
contra os vampiros (monstros enormes) até que surge um híbrido perigoso.
Baseado num mangá, é um divertido mix de Western, Mad Max, Blade Runner, entre outros gêneros, com um ótimo prólogo animado de Genndy Tartakowski.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=U35e8Zz0dwE
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0822847/?ref_=tt_sims_tt
TV:The Strain (2014-2017)
4 temporadas. Série criada por Guillermo del Toro, Chuck Hogan e
Carlton Cuse, com Corel Stoll. David Bradley, Kevin Durand. Baseado nas
obras de del Toro sobre o tema, Epidemia de vampirismo se espalha pela “Grande Maçã” mordendo
tudo e todos, levando repórter e caçador de vampiros e outros
sobreviventes a caçar o vampiro-rei responsável pela praga.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=RiN8Edb4X2w

Van Helsing (2016 até agora) 5 temporadas. Série do Scy Fy criada por Neil LaBute, com Kelly Overton, Richard Scarfe, Alex Paunovic. Baseado numa série de graphic novels,
após uma erupção vulcânica, os últimos vampiros subterrâneos se erguem
num céu escuro e cheio de cinzas invadindo a América. Vanessa Van
Helsing, descendente da lendária linha de caçadores de vampiros, acorda
de um coma de três anos, descobrindo ser não apenas imune aos predadores
sanguinários – mas também capaz de torná-los humanos novamente.
The Strain (2014-2017)
4 temporadas. Série criada por Guillermo del Toro, Chuck Hogan e
Carlton Cuse, com Corel Stoll. David Bradley, Kevin Durand. Baseado nas
obras de del Toro sobre o tema, Epidemia de vampirismo se espalha pela “Grande Maçã” mordendo
tudo e todos, levando repórter e caçador de vampiros e outros
sobreviventes a caçar o vampiro-rei responsável pela praga.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=RiN8Edb4X2w
Van Helsing (2016 até agora) 5 temporadas. Série do Scy Fy criada por Neil LaBute, com Kelly Overton, Richard Scarfe, Alex Paunovic. Baseado numa série de graphic novels,
após uma erupção vulcânica, os últimos vampiros subterrâneos se erguem
num céu escuro e cheio de cinzas invadindo a América. Vanessa Van
Helsing, descendente da lendária linha de caçadores de vampiros, acorda
de um coma de três anos, descobrindo ser não apenas imune aos predadores
sanguinários – mas também capaz de torná-los humanos novamente.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ENy0AMGkbMs
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt5197820/?ref_=fn_al_tt_1
Apocalipse V (2019 até agora) 1 temporada. Série da Netflix criada
por Glenn Davis e William Laurin com Ian Somehalder, Adrian Holmes,
Jack Lai. Um vírus é trazido de volta ao nosso tempo após o
descongelamento de uma calota polar. Ao entrar no organismo humano esse
vírus ativa um gene que não existe em todos, mas que se potencializa
nos que são expostos, gerando a transformação que aguça os sentidos, tem
propriedades de cura e também provoca uma dependência do sangue.
Produção genérica que se leva a sério.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=M1kuAdVKvuE
- Fim de ciclo:

Às
vezes o “fim do mundo” não precisa ser fruto de uma guerra, invasão ou
castigo divino, podendo ser apenas o fim de uma era por conta de
mudanças de ciclos planetários ou qualquer outro acidente natural em
grande escala (coisa de que os dinossauros entendem muito bem) ou às
vezes para um pequeno grupo isolado por pragas ou guerras, o “mundo”
delas chegou simplesmente ao fim.

O Fim do Mundo (1951) de Rudolph Maté com Richard Derr, Barbara Rush. Talvez o mais bíblico sci-fi dos anos 50. Mundo vai colidir com a Terra, e constrói-se um foguete “Arca de Noé” para salvar uns poucos. Ótimos efeitos especiais e maquetes do melhor estilo analógico da época.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=KcLaMyc4ecE
O Sétimo Selo (1957) de Ingmar Bergman, com Max Von Sydow,
Gunnar Björnstrand, Bengt Ekrot. Durante a Peste Negra, Cavaleiro
desafia a Morte numa partida de xadrez para ganhar tempo para os seus.
Fábula sobre a luta com o inevitável, onde ao se encarar a morte se
celebra a vida. Clássico imortal.
No Mundo de 2020 (1973) de
Richard Fleischer, com Charlton Heston, Edward G.Robinson. Leigh
Taylor-Young. Em 2022, em função da poluição e da superpopulação o mundo
está com os seus recursos naturais exauridos,, restando apenas uma
fonte de alimentação: O “Verde Soylent”, feito a partir de algas. O
assassinato de um figurão (Joseph Cotten) leva policial a descobrir o
terrível segredo deste mundo. Charlton Heston,
um dos maiores salvadores do mundo que o cinema já criou novamente
enfrenta um desafio maior do que a vida. Filme atualíssimo nestes tempos
em que um certo governador queria alimentar a população carente com uma
“ração” feita de restos de grãos e alimentos processados e de valor nutricional questionável...
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0070723/?ref_=ttmi_tt
Fase 4: Destruição (1974)
de Saul Bass, com Nigel Davenport, Michael Murphy, Lynne Frederick.
Após misterioso evento cósmico, equipe de cientistas investiga em seu
laboratório alterações nos padrões de comunicação e comunicação das
formigas, que passam a agir coordenadamente. Única experiência do designer gráfico
Bass, cujas aberturas de filmes de Alfred Hitchcock, Stanley Kubrick,
Otto Preminger e Martim Scorsese entre outros são marcos do cinema. Sua
narrativa quase documental, em ritmo lento e compassado mostra que a
raça humana pode muito bem ser superada por uma nova e mais coordenada
espécie. Não recomendado para aqueles que esperam um blockbuster estilo Michael Bay.
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0070531/?ref_=ttmi_tt
Mad Max (1979)
de George Miller, com Mel Gibson, Joanne Samuel, Hugh Keays-Byrne. Num
futuro onde a escassez de combustível leva ao colapso da sociedade,
policial em a família morta por gangue de motoqueiros e parte para a
vingança. Iniciou a saga do “Guerreiro das Estradas”, tornando Gibson um
astro e colocando a Austrália no mapa do Sci-Fi pois como disse Miller: “- Fizemos Mad Max porque não temos dinheiro para fazer Star Wars!” Mostra
de como se fazer um bom filme com parcos recursos ($ 400.000 dólares
australianos da época) com a competência dos australianos em fazer cenas
com velocidade e adrenalina. Clássico.
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0079501/?ref_=nv_sr_srsg_3
Filhos da Esperança (2006)
de Alfonso Cuarón, com Clive Owen, Julianne, Moore, Chiwetel Ejiofor.
Anos após uma epidemia ter deixado a raça humana estéril, um ex-ativista
ajuda a transportar uma mulher miraculosamente grávida para um lugar
seguro. Ótima fábula sobre o abandono, a desilusão e o desprezo da
sociedade pelos desfavorecidos.
Fim dos Tempos (2008)
de M. Night Shyamalan com Mark Whalberg, Zoey Deschanel, John
Leguizamo. Um professor e sua família lutam pela sobrevivência em meio a
uma praga que leva os seres humanos ao suicídio. Shyamalan usa todos os
seus truques narrativos para criar o suspense e o senso de abandono,
revelando ao fim que NÓS somos a praga...
2012 (2009)
de Roland Emmerich com John Cusack, Amanda Peet, Chiwetel Ejifoor.
Emmerich condensa num único filme todo o cinema-catástrofe, num
espetáculo grandioso e divertido que deixaria Irwin Allen, o mestre do
gênero da década de 70, orgulhoso.
O Livro de Eli (2010)
de Albert e Allen Hughes, com Denzel Washington, Mia Kunis, Gary
Oldman. Num mundo pós apocalíptico (cuja causa é desconhecida) um
peregrino circula procurando um lugar para deixar um livro sagrado,
sendo perseguido por um senhor feudal que quer o livro para aproveitar
seu poder. Interessante exercício sobre a necessidade das massas de um
objeto de culto e veneração.
Melancolia (2011) de Lars von Trier com Kirsten Dunst, Kifer Sutherland. Melhancolia, um planeta vai chocar-se com a Terra, e uma noiva vê a vida e sua família desmoronar. Trier, do movimento Dogma 95, faz uma fábula sobre o abandono e as fragilidades da vida em sociedade face ao inevitável.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=wzD0U841LRM
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (2012)
de Lorene Scafaria com Steve Carell e Keira Nightey. Um asteróide vai
colidir, acabando com tudo e todos, e nesse contexto dois solitários se
aproximam, viajam e se unem, num delicioso romance indie.
- Apocalipse mesmo:
Aqui,
não tem jeito. O fim (do mundo ou de apenas um núcleo humano) é o
resultado das ações de um poder muuito acima de nós pobres mortais, que
ou se irritou com as ações dos homens, ou achou que podia fazer melhor,
ou simplesmente resolveu tentar a sorte com outra forma de vida.
Orgia de Morte (1964) de Roger Corman, com Vincent Price, Hazel Court, Jane Asher. Baseado no conto de Edgar Alan Poe, “A Máscara da Morte Rubra”. O cruel
Príncipe Prospero se fecha em seu castelo deixando que o povo se
consuma com a Praga e dá um baile e máscaras certo de estar seguro, mas
um convidado inesperado surge na festa. Corman faz o mais visualmente requintado dos seus clássicos "B",com Price destilando vilania camp.. Recomendado para aqueles acantonados em seus condomínios de luxo que incitam os pobres a irem ao trabalho porque "a economia não pode parar!!!".
Megiddo (2001) com Michael York, Michael Bienh, Diane Venora. O Coisa-Ruim se
prepara para o Armagedon, e tem como seu antagonista nada mais, nada menos... do que o
Presidente dos EUA! Feito sob medida para os fãs do Partido
Republicano, sejam eles americanos, ou brasileiros...
Fim dos Dias (1999)
de Peter Hyans, com Arnold Schwarzenegger, Gabriel Byrne, Robin Tunney.
Na virada do milênio Satâ vem à Terra em busca de uma noiva para gerar o
Anticristo e condenar a humanidade mas, sangue de Schwarzenegger tem
poder e o Capiroto vestindo terno Armani encontra um adversário à
altura. Divertido drama apocalíptico com bons personagens
bidimensionais. Tenha fé em Jericho amigos!
Presságio (2009)
de Alex Proyas com Nicolas Cage, Chandler Canterbury, Rose Byrne.
Professor do M.I.T. Liga uma misteriosa sequência numérica encontrada
numa cápsula do tempo enterrada num colégio 50 anos atrás e ao
decifrá-la descobre uma escalada de desastres previstos e, o maior de
todos. Ótima mescla de ficção-científica com misticismo com o apuro
visual típico de Proyas.
O Segredo da Cabana (2011) de Drew Goddard com Kristen Connolly, Chris Hensworth. Típica situação à lá The Evil Dead se revela uma operação sinistra e diabólica que pode resultar no fim de tudo para a humanidade.
É o FIM (2013) de Evan Goldberg e Seth Rogen com James Franco, Dane McBride. O quem-é-quem da
comédia atual encara o ajuste de contas da humanidade com Deus e o
Capiroto numa despirocada separação do joio do trigo. Não esperem humor
sutil e elegante, e o legal do filme é justamente isso.
Noé (2014)
de Darren Aronofsky. Com Russell Crowe, Emma Watson, Jennifer Connelly.
Pode-se dizer que foi o primeiro Apocalipse da Bíblia, quando no Velho
Testamento, o Todo-Poderoso cismava de resetar a
criação sempre que não gostava de algo que o homem fazia, mas Deus é
assim mesmo... Controversa adaptação que Aronofsky dirige com maestria,
auxiliado pela performance inspirada de Crowe que nos mostra o peso que a liderança cobra aos indivíduos.
A Dança da Morte (1994)
de Mike Garris mini-série em 4 episódios com Gary Sinise, Molly
Ringwald, Jamey Sheridan. Baseado no livro de Stephen King, Randall
Flagg, o demônio em pessoa, lança uma uma mortal gripe de laboratório se
espalha pelo mundo, implodindo a ordem social . Os sobreviventes se
reúnem em dois grupos: os bons, comando de uma casta senhora religiosa
negra, numa idílica comunidade além de um milharal, e os maus,com Flagg
estabelecem-se na pecaminosa Las Vegas. Moralista e feito sob medida
para os pastores neopentecostais aumentarem o seu rebanho assustado. Recentemente o canal Starz iniciou uma nova versão, mais próxima da visão de King.
Sobrenatural (2005- até agora) ´Série do Warner Chanel,
com 15 temporadas até o momento, criada por Eric Kripke com Jared
Padalecki, Jensen Ackles, Misha Collins. Confesso que perdi a conta das
vezes que os irmãos Sam e Dean Winchester, junto com o parceirão
Castiel, enfrentaram um “apocalipse” das formas mais variadas, apesar de não ser o paradigma principal da série, que é um grande western / road movie,
tendo tornado-se uma franquia de sucesso, que espertamente aprendeu com
o tempo a rir de si mesma e flertar com a metalinguagem.
Ash vs. Evil Dead (2015 - 2018) 3 temporadas. Série do canal Starz criada por Sam Raimi dando continuidade aos seu clássico trash de
1983 e suas sequências, com Bruce Campbell, Ray Santiago, Dana
DeLorenzo. Depois de mais de 30 anos fugindo de suas responsabilidades, Ash
Williams tem de encarar o Necronomicon, o Livro dos Mortos e
se tornar o herói a que está destinado ser, mas Ash... é Ash, vindo daí
o problema. No final da última temporada irrompe o Apocalipse e, numa
batalha épica e atrapalhada (como tudo que Ash faz...) Ash combate um uber-demônio, vencendo-o mas, adiando o Armagedon para um futuro tipo Mad Max onde
só podemos imaginar o que virá, já que a série acaba assim. Ótima
diversão escatológica e pastelão, com Bruce Campbell (o Charlton Heston
do camp) brilhando em sua canastrice histriônica. Sangue e vísceras num humor digno dos 3 Patetas. Imperdível!!!
E
chegamos ao fim desta série de resenhas. Sabemos que muita coisa ficou
de fora, mas esperamos ter dado uma visão bem variada do conceito de
“Fim de Mundo”. E então, gostaram? Esperamos que sim e aguardamos os
seus comentários, likes, etc... esperamos um dia ainda rever e atualizar
esta relação, uma vez que o momento atual ainda será futuramente
encarado como mais uma etapa da caminhada de nossa espécie neste mundo.
Então, que caminhemos e cantemos, e sigamos a canção por muitas outras
provações...

"♪♫ -This is the end... ♪♫ Beautiful friend... ♪♫ This is the end... ♪♫ My only friend, the end...♪♫"
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=M1kuAdVKvuE
- Fim de ciclo:
Às vezes o “fim do mundo” não precisa ser fruto de uma guerra, invasão ou castigo divino, podendo ser apenas o fim de uma era por conta de mudanças de ciclos planetários ou qualquer outro acidente natural em grande escala (coisa de que os dinossauros entendem muito bem) ou às vezes para um pequeno grupo isolado por pragas ou guerras, o “mundo” delas chegou simplesmente ao fim.
O Fim do Mundo (1951) de Rudolph Maté com Richard Derr, Barbara Rush. Talvez o mais bíblico sci-fi dos anos 50. Mundo vai colidir com a Terra, e constrói-se um foguete “Arca de Noé” para salvar uns poucos. Ótimos efeitos especiais e maquetes do melhor estilo analógico da época.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=KcLaMyc4ecE
O Sétimo Selo (1957) de Ingmar Bergman, com Max Von Sydow,
Gunnar Björnstrand, Bengt Ekrot. Durante a Peste Negra, Cavaleiro
desafia a Morte numa partida de xadrez para ganhar tempo para os seus.
Fábula sobre a luta com o inevitável, onde ao se encarar a morte se
celebra a vida. Clássico imortal.
No Mundo de 2020 (1973) de
Richard Fleischer, com Charlton Heston, Edward G.Robinson. Leigh
Taylor-Young. Em 2022, em função da poluição e da superpopulação o mundo
está com os seus recursos naturais exauridos,, restando apenas uma
fonte de alimentação: O “Verde Soylent”, feito a partir de algas. O
assassinato de um figurão (Joseph Cotten) leva policial a descobrir o
terrível segredo deste mundo. Charlton Heston,
um dos maiores salvadores do mundo que o cinema já criou novamente
enfrenta um desafio maior do que a vida. Filme atualíssimo nestes tempos
em que um certo governador queria alimentar a população carente com uma
“ração” feita de restos de grãos e alimentos processados e de valor nutricional questionável...
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0070723/?ref_=ttmi_tt
Fase 4: Destruição (1974)
de Saul Bass, com Nigel Davenport, Michael Murphy, Lynne Frederick.
Após misterioso evento cósmico, equipe de cientistas investiga em seu
laboratório alterações nos padrões de comunicação e comunicação das
formigas, que passam a agir coordenadamente. Única experiência do designer gráfico
Bass, cujas aberturas de filmes de Alfred Hitchcock, Stanley Kubrick,
Otto Preminger e Martim Scorsese entre outros são marcos do cinema. Sua
narrativa quase documental, em ritmo lento e compassado mostra que a
raça humana pode muito bem ser superada por uma nova e mais coordenada
espécie. Não recomendado para aqueles que esperam um blockbuster estilo Michael Bay.
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0070531/?ref_=ttmi_tt
Mad Max (1979)
de George Miller, com Mel Gibson, Joanne Samuel, Hugh Keays-Byrne. Num
futuro onde a escassez de combustível leva ao colapso da sociedade,
policial em a família morta por gangue de motoqueiros e parte para a
vingança. Iniciou a saga do “Guerreiro das Estradas”, tornando Gibson um
astro e colocando a Austrália no mapa do Sci-Fi pois como disse Miller: “- Fizemos Mad Max porque não temos dinheiro para fazer Star Wars!” Mostra
de como se fazer um bom filme com parcos recursos ($ 400.000 dólares
australianos da época) com a competência dos australianos em fazer cenas
com velocidade e adrenalina. Clássico.
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0079501/?ref_=nv_sr_srsg_3
Filhos da Esperança (2006)
de Alfonso Cuarón, com Clive Owen, Julianne, Moore, Chiwetel Ejiofor.
Anos após uma epidemia ter deixado a raça humana estéril, um ex-ativista
ajuda a transportar uma mulher miraculosamente grávida para um lugar
seguro. Ótima fábula sobre o abandono, a desilusão e o desprezo da
sociedade pelos desfavorecidos.
Fim dos Tempos (2008)
de M. Night Shyamalan com Mark Whalberg, Zoey Deschanel, John
Leguizamo. Um professor e sua família lutam pela sobrevivência em meio a
uma praga que leva os seres humanos ao suicídio. Shyamalan usa todos os
seus truques narrativos para criar o suspense e o senso de abandono,
revelando ao fim que NÓS somos a praga...
2012 (2009)
de Roland Emmerich com John Cusack, Amanda Peet, Chiwetel Ejifoor.
Emmerich condensa num único filme todo o cinema-catástrofe, num
espetáculo grandioso e divertido que deixaria Irwin Allen, o mestre do
gênero da década de 70, orgulhoso.
O Livro de Eli (2010)
de Albert e Allen Hughes, com Denzel Washington, Mia Kunis, Gary
Oldman. Num mundo pós apocalíptico (cuja causa é desconhecida) um
peregrino circula procurando um lugar para deixar um livro sagrado,
sendo perseguido por um senhor feudal que quer o livro para aproveitar
seu poder. Interessante exercício sobre a necessidade das massas de um
objeto de culto e veneração.
Melancolia (2011) de Lars von Trier com Kirsten Dunst, Kifer Sutherland. Melhancolia, um planeta vai chocar-se com a Terra, e uma noiva vê a vida e sua família desmoronar. Trier, do movimento Dogma 95, faz uma fábula sobre o abandono e as fragilidades da vida em sociedade face ao inevitável.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=wzD0U841LRM
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (2012)
de Lorene Scafaria com Steve Carell e Keira Nightey. Um asteróide vai
colidir, acabando com tudo e todos, e nesse contexto dois solitários se
aproximam, viajam e se unem, num delicioso romance indie.
- Apocalipse mesmo:
Aqui,
não tem jeito. O fim (do mundo ou de apenas um núcleo humano) é o
resultado das ações de um poder muuito acima de nós pobres mortais, que
ou se irritou com as ações dos homens, ou achou que podia fazer melhor,
ou simplesmente resolveu tentar a sorte com outra forma de vida.
Orgia de Morte (1964) de Roger Corman, com Vincent Price, Hazel Court, Jane Asher. Baseado no conto de Edgar Alan Poe, “A Máscara da Morte Rubra”. O cruel
Príncipe Prospero se fecha em seu castelo deixando que o povo se
consuma com a Praga e dá um baile e máscaras certo de estar seguro, mas
um convidado inesperado surge na festa. Corman faz o mais visualmente requintado dos seus clássicos "B",com Price destilando vilania camp.. Recomendado para aqueles acantonados em seus condomínios de luxo que incitam os pobres a irem ao trabalho porque "a economia não pode parar!!!".
Megiddo (2001) com Michael York, Michael Bienh, Diane Venora. O Coisa-Ruim se
prepara para o Armagedon, e tem como seu antagonista nada mais, nada menos... do que o
Presidente dos EUA! Feito sob medida para os fãs do Partido
Republicano, sejam eles americanos, ou brasileiros...
Fim dos Dias (1999)
de Peter Hyans, com Arnold Schwarzenegger, Gabriel Byrne, Robin Tunney.
Na virada do milênio Satâ vem à Terra em busca de uma noiva para gerar o
Anticristo e condenar a humanidade mas, sangue de Schwarzenegger tem
poder e o Capiroto vestindo terno Armani encontra um adversário à
altura. Divertido drama apocalíptico com bons personagens
bidimensionais. Tenha fé em Jericho amigos!
Presságio (2009)
de Alex Proyas com Nicolas Cage, Chandler Canterbury, Rose Byrne.
Professor do M.I.T. Liga uma misteriosa sequência numérica encontrada
numa cápsula do tempo enterrada num colégio 50 anos atrás e ao
decifrá-la descobre uma escalada de desastres previstos e, o maior de
todos. Ótima mescla de ficção-científica com misticismo com o apuro
visual típico de Proyas.
O Segredo da Cabana (2011) de Drew Goddard com Kristen Connolly, Chris Hensworth. Típica situação à lá The Evil Dead se revela uma operação sinistra e diabólica que pode resultar no fim de tudo para a humanidade.
É o FIM (2013) de Evan Goldberg e Seth Rogen com James Franco, Dane McBride. O quem-é-quem da
comédia atual encara o ajuste de contas da humanidade com Deus e o
Capiroto numa despirocada separação do joio do trigo. Não esperem humor
sutil e elegante, e o legal do filme é justamente isso.
Noé (2014)
de Darren Aronofsky. Com Russell Crowe, Emma Watson, Jennifer Connelly.
Pode-se dizer que foi o primeiro Apocalipse da Bíblia, quando no Velho
Testamento, o Todo-Poderoso cismava de resetar a
criação sempre que não gostava de algo que o homem fazia, mas Deus é
assim mesmo... Controversa adaptação que Aronofsky dirige com maestria,
auxiliado pela performance inspirada de Crowe que nos mostra o peso que a liderança cobra aos indivíduos.
A Dança da Morte (1994)
de Mike Garris mini-série em 4 episódios com Gary Sinise, Molly
Ringwald, Jamey Sheridan. Baseado no livro de Stephen King, Randall
Flagg, o demônio em pessoa, lança uma uma mortal gripe de laboratório se
espalha pelo mundo, implodindo a ordem social . Os sobreviventes se
reúnem em dois grupos: os bons, comando de uma casta senhora religiosa
negra, numa idílica comunidade além de um milharal, e os maus,com Flagg
estabelecem-se na pecaminosa Las Vegas. Moralista e feito sob medida
para os pastores neopentecostais aumentarem o seu rebanho assustado. Recentemente o canal Starz iniciou uma nova versão, mais próxima da visão de King.
Sobrenatural (2005- até agora) ´Série do Warner Chanel,
com 15 temporadas até o momento, criada por Eric Kripke com Jared
Padalecki, Jensen Ackles, Misha Collins. Confesso que perdi a conta das
vezes que os irmãos Sam e Dean Winchester, junto com o parceirão
Castiel, enfrentaram um “apocalipse” das formas mais variadas, apesar de não ser o paradigma principal da série, que é um grande western / road movie,
tendo tornado-se uma franquia de sucesso, que espertamente aprendeu com
o tempo a rir de si mesma e flertar com a metalinguagem.
Ash vs. Evil Dead (2015 - 2018) 3 temporadas. Série do canal Starz criada por Sam Raimi dando continuidade aos seu clássico trash de
1983 e suas sequências, com Bruce Campbell, Ray Santiago, Dana
DeLorenzo. Depois de mais de 30 anos fugindo de suas responsabilidades, Ash
Williams tem de encarar o Necronomicon, o Livro dos Mortos e
se tornar o herói a que está destinado ser, mas Ash... é Ash, vindo daí
o problema. No final da última temporada irrompe o Apocalipse e, numa
batalha épica e atrapalhada (como tudo que Ash faz...) Ash combate um uber-demônio, vencendo-o mas, adiando o Armagedon para um futuro tipo Mad Max onde
só podemos imaginar o que virá, já que a série acaba assim. Ótima
diversão escatológica e pastelão, com Bruce Campbell (o Charlton Heston
do camp) brilhando em sua canastrice histriônica. Sangue e vísceras num humor digno dos 3 Patetas. Imperdível!!!
E
chegamos ao fim desta série de resenhas. Sabemos que muita coisa ficou
de fora, mas esperamos ter dado uma visão bem variada do conceito de
“Fim de Mundo”. E então, gostaram? Esperamos que sim e aguardamos os
seus comentários, likes, etc... esperamos um dia ainda rever e atualizar
esta relação, uma vez que o momento atual ainda será futuramente
encarado como mais uma etapa da caminhada de nossa espécie neste mundo.
Então, que caminhemos e cantemos, e sigamos a canção por muitas outras
provações...

"♪♫ -This is the end... ♪♫ Beautiful friend... ♪♫ This is the end... ♪♫ My only friend, the end...♪♫"
O Sétimo Selo (1957) de Ingmar Bergman, com Max Von Sydow, Gunnar Björnstrand, Bengt Ekrot. Durante a Peste Negra, Cavaleiro desafia a Morte numa partida de xadrez para ganhar tempo para os seus. Fábula sobre a luta com o inevitável, onde ao se encarar a morte se celebra a vida. Clássico imortal.
No Mundo de 2020 (1973) de Richard Fleischer, com Charlton Heston, Edward G.Robinson. Leigh Taylor-Young. Em 2022, em função da poluição e da superpopulação o mundo está com os seus recursos naturais exauridos,, restando apenas uma fonte de alimentação: O “Verde Soylent”, feito a partir de algas. O assassinato de um figurão (Joseph Cotten) leva policial a descobrir o terrível segredo deste mundo. Charlton Heston, um dos maiores salvadores do mundo que o cinema já criou novamente enfrenta um desafio maior do que a vida. Filme atualíssimo nestes tempos em que um certo governador queria alimentar a população carente com uma “ração” feita de restos de grãos e alimentos processados e de valor nutricional questionável...
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0070723/?ref_=ttmi_tt
Fase 4: Destruição (1974)
de Saul Bass, com Nigel Davenport, Michael Murphy, Lynne Frederick.
Após misterioso evento cósmico, equipe de cientistas investiga em seu
laboratório alterações nos padrões de comunicação e comunicação das
formigas, que passam a agir coordenadamente. Única experiência do designer gráfico
Bass, cujas aberturas de filmes de Alfred Hitchcock, Stanley Kubrick,
Otto Preminger e Martim Scorsese entre outros são marcos do cinema. Sua
narrativa quase documental, em ritmo lento e compassado mostra que a
raça humana pode muito bem ser superada por uma nova e mais coordenada
espécie. Não recomendado para aqueles que esperam um blockbuster estilo Michael Bay.
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0070531/?ref_=ttmi_tt
Mad Max (1979) de George Miller, com Mel Gibson, Joanne Samuel, Hugh Keays-Byrne. Num futuro onde a escassez de combustível leva ao colapso da sociedade, policial em a família morta por gangue de motoqueiros e parte para a vingança. Iniciou a saga do “Guerreiro das Estradas”, tornando Gibson um astro e colocando a Austrália no mapa do Sci-Fi pois como disse Miller: “- Fizemos Mad Max porque não temos dinheiro para fazer Star Wars!” Mostra de como se fazer um bom filme com parcos recursos ($ 400.000 dólares australianos da época) com a competência dos australianos em fazer cenas com velocidade e adrenalina. Clássico.
Mad Max (1979) de George Miller, com Mel Gibson, Joanne Samuel, Hugh Keays-Byrne. Num futuro onde a escassez de combustível leva ao colapso da sociedade, policial em a família morta por gangue de motoqueiros e parte para a vingança. Iniciou a saga do “Guerreiro das Estradas”, tornando Gibson um astro e colocando a Austrália no mapa do Sci-Fi pois como disse Miller: “- Fizemos Mad Max porque não temos dinheiro para fazer Star Wars!” Mostra de como se fazer um bom filme com parcos recursos ($ 400.000 dólares australianos da época) com a competência dos australianos em fazer cenas com velocidade e adrenalina. Clássico.
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0079501/?ref_=nv_sr_srsg_3
Fim dos Tempos (2008) de M. Night Shyamalan com Mark Whalberg, Zoey Deschanel, John Leguizamo. Um professor e sua família lutam pela sobrevivência em meio a uma praga que leva os seres humanos ao suicídio. Shyamalan usa todos os seus truques narrativos para criar o suspense e o senso de abandono, revelando ao fim que NÓS somos a praga...
2012 (2009) de Roland Emmerich com John Cusack, Amanda Peet, Chiwetel Ejifoor. Emmerich condensa num único filme todo o cinema-catástrofe, num espetáculo grandioso e divertido que deixaria Irwin Allen, o mestre do gênero da década de 70, orgulhoso.
O Livro de Eli (2010) de Albert e Allen Hughes, com Denzel Washington, Mia Kunis, Gary Oldman. Num mundo pós apocalíptico (cuja causa é desconhecida) um peregrino circula procurando um lugar para deixar um livro sagrado, sendo perseguido por um senhor feudal que quer o livro para aproveitar seu poder. Interessante exercício sobre a necessidade das massas de um objeto de culto e veneração.
Melancolia (2011) de Lars von Trier com Kirsten Dunst, Kifer Sutherland. Melhancolia, um planeta vai chocar-se com a Terra, e uma noiva vê a vida e sua família desmoronar. Trier, do movimento Dogma 95, faz uma fábula sobre o abandono e as fragilidades da vida em sociedade face ao inevitável.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=wzD0U841LRM
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (2012)
de Lorene Scafaria com Steve Carell e Keira Nightey. Um asteróide vai
colidir, acabando com tudo e todos, e nesse contexto dois solitários se
aproximam, viajam e se unem, num delicioso romance indie.
Fim dos Dias (1999) de Peter Hyans, com Arnold Schwarzenegger, Gabriel Byrne, Robin Tunney. Na virada do milênio Satâ vem à Terra em busca de uma noiva para gerar o Anticristo e condenar a humanidade mas, sangue de Schwarzenegger tem poder e o Capiroto vestindo terno Armani encontra um adversário à altura. Divertido drama apocalíptico com bons personagens bidimensionais. Tenha fé em Jericho amigos!
Presságio (2009) de Alex Proyas com Nicolas Cage, Chandler Canterbury, Rose Byrne. Professor do M.I.T. Liga uma misteriosa sequência numérica encontrada numa cápsula do tempo enterrada num colégio 50 anos atrás e ao decifrá-la descobre uma escalada de desastres previstos e, o maior de todos. Ótima mescla de ficção-científica com misticismo com o apuro visual típico de Proyas.
Noé (2014) de Darren Aronofsky. Com Russell Crowe, Emma Watson, Jennifer Connelly. Pode-se dizer que foi o primeiro Apocalipse da Bíblia, quando no Velho Testamento, o Todo-Poderoso cismava de resetar a criação sempre que não gostava de algo que o homem fazia, mas Deus é assim mesmo... Controversa adaptação que Aronofsky dirige com maestria, auxiliado pela performance inspirada de Crowe que nos mostra o peso que a liderança cobra aos indivíduos.
A Dança da Morte (1994) de Mike Garris mini-série em 4 episódios com Gary Sinise, Molly Ringwald, Jamey Sheridan. Baseado no livro de Stephen King, Randall Flagg, o demônio em pessoa, lança uma uma mortal gripe de laboratório se espalha pelo mundo, implodindo a ordem social . Os sobreviventes se reúnem em dois grupos: os bons, comando de uma casta senhora religiosa negra, numa idílica comunidade além de um milharal, e os maus,com Flagg estabelecem-se na pecaminosa Las Vegas. Moralista e feito sob medida para os pastores neopentecostais aumentarem o seu rebanho assustado. Recentemente o canal Starz iniciou uma nova versão, mais próxima da visão de King.
Sobrenatural (2005- até agora) ´Série do Warner Chanel, com 15 temporadas até o momento, criada por Eric Kripke com Jared Padalecki, Jensen Ackles, Misha Collins. Confesso que perdi a conta das vezes que os irmãos Sam e Dean Winchester, junto com o parceirão Castiel, enfrentaram um “apocalipse” das formas mais variadas, apesar de não ser o paradigma principal da série, que é um grande western / road movie, tendo tornado-se uma franquia de sucesso, que espertamente aprendeu com o tempo a rir de si mesma e flertar com a metalinguagem.
Ash vs. Evil Dead (2015 - 2018) 3 temporadas. Série do canal Starz criada por Sam Raimi dando continuidade aos seu clássico trash de 1983 e suas sequências, com Bruce Campbell, Ray Santiago, Dana DeLorenzo. Depois de mais de 30 anos fugindo de suas responsabilidades, Ash Williams tem de encarar o Necronomicon, o Livro dos Mortos e se tornar o herói a que está destinado ser, mas Ash... é Ash, vindo daí o problema. No final da última temporada irrompe o Apocalipse e, numa batalha épica e atrapalhada (como tudo que Ash faz...) Ash combate um uber-demônio, vencendo-o mas, adiando o Armagedon para um futuro tipo Mad Max onde só podemos imaginar o que virá, já que a série acaba assim. Ótima diversão escatológica e pastelão, com Bruce Campbell (o Charlton Heston do camp) brilhando em sua canastrice histriônica. Sangue e vísceras num humor digno dos 3 Patetas. Imperdível!!!
E chegamos ao fim desta série de resenhas. Sabemos que muita coisa ficou de fora, mas esperamos ter dado uma visão bem variada do conceito de “Fim de Mundo”. E então, gostaram? Esperamos que sim e aguardamos os seus comentários, likes, etc... esperamos um dia ainda rever e atualizar esta relação, uma vez que o momento atual ainda será futuramente encarado como mais uma etapa da caminhada de nossa espécie neste mundo. Então, que caminhemos e cantemos, e sigamos a canção por muitas outras provações...
Filhos da Esperança (2006)
de Alfonso Cuarón, com Clive Owen, Julianne, Moore, Chiwetel Ejiofor.
Anos após uma epidemia ter deixado a raça humana estéril, um ex-ativista
ajuda a transportar uma mulher miraculosamente grávida para um lugar
seguro. Ótima fábula sobre o abandono, a desilusão e o desprezo da
sociedade pelos desfavorecidos.
Fim dos Tempos (2008) de M. Night Shyamalan com Mark Whalberg, Zoey Deschanel, John Leguizamo. Um professor e sua família lutam pela sobrevivência em meio a uma praga que leva os seres humanos ao suicídio. Shyamalan usa todos os seus truques narrativos para criar o suspense e o senso de abandono, revelando ao fim que NÓS somos a praga...
2012 (2009) de Roland Emmerich com John Cusack, Amanda Peet, Chiwetel Ejifoor. Emmerich condensa num único filme todo o cinema-catástrofe, num espetáculo grandioso e divertido que deixaria Irwin Allen, o mestre do gênero da década de 70, orgulhoso.
O Livro de Eli (2010) de Albert e Allen Hughes, com Denzel Washington, Mia Kunis, Gary Oldman. Num mundo pós apocalíptico (cuja causa é desconhecida) um peregrino circula procurando um lugar para deixar um livro sagrado, sendo perseguido por um senhor feudal que quer o livro para aproveitar seu poder. Interessante exercício sobre a necessidade das massas de um objeto de culto e veneração.
Melancolia (2011) de Lars von Trier com Kirsten Dunst, Kifer Sutherland. Melhancolia, um planeta vai chocar-se com a Terra, e uma noiva vê a vida e sua família desmoronar. Trier, do movimento Dogma 95, faz uma fábula sobre o abandono e as fragilidades da vida em sociedade face ao inevitável.
trailer: https://www.youtube.com/watch?v=wzD0U841LRM
- Apocalipse mesmo:
Aqui,
não tem jeito. O fim (do mundo ou de apenas um núcleo humano) é o
resultado das ações de um poder muuito acima de nós pobres mortais, que
ou se irritou com as ações dos homens, ou achou que podia fazer melhor,
ou simplesmente resolveu tentar a sorte com outra forma de vida.
Orgia de Morte (1964) de Roger Corman, com Vincent Price, Hazel Court, Jane Asher. Baseado no conto de Edgar Alan Poe, “A Máscara da Morte Rubra”. O cruel
Príncipe Prospero se fecha em seu castelo deixando que o povo se
consuma com a Praga e dá um baile e máscaras certo de estar seguro, mas
um convidado inesperado surge na festa. Corman faz o mais visualmente requintado dos seus clássicos "B",com Price destilando vilania camp.. Recomendado para aqueles acantonados em seus condomínios de luxo que incitam os pobres a irem ao trabalho porque "a economia não pode parar!!!".
Orgia de Morte (1964) de Roger Corman, com Vincent Price, Hazel Court, Jane Asher. Baseado no conto de Edgar Alan Poe, “A Máscara da Morte Rubra”. O cruel Príncipe Prospero se fecha em seu castelo deixando que o povo se consuma com a Praga e dá um baile e máscaras certo de estar seguro, mas um convidado inesperado surge na festa. Corman faz o mais visualmente requintado dos seus clássicos "B",com Price destilando vilania camp.. Recomendado para aqueles acantonados em seus condomínios de luxo que incitam os pobres a irem ao trabalho porque "a economia não pode parar!!!".
Megiddo (2001) com Michael York, Michael Bienh, Diane Venora. O Coisa-Ruim se
prepara para o Armagedon, e tem como seu antagonista nada mais, nada menos... do que o
Presidente dos EUA! Feito sob medida para os fãs do Partido
Republicano, sejam eles americanos, ou brasileiros...
Fim dos Dias (1999) de Peter Hyans, com Arnold Schwarzenegger, Gabriel Byrne, Robin Tunney. Na virada do milênio Satâ vem à Terra em busca de uma noiva para gerar o Anticristo e condenar a humanidade mas, sangue de Schwarzenegger tem poder e o Capiroto vestindo terno Armani encontra um adversário à altura. Divertido drama apocalíptico com bons personagens bidimensionais. Tenha fé em Jericho amigos!
Presságio (2009) de Alex Proyas com Nicolas Cage, Chandler Canterbury, Rose Byrne. Professor do M.I.T. Liga uma misteriosa sequência numérica encontrada numa cápsula do tempo enterrada num colégio 50 anos atrás e ao decifrá-la descobre uma escalada de desastres previstos e, o maior de todos. Ótima mescla de ficção-científica com misticismo com o apuro visual típico de Proyas.
O Segredo da Cabana (2011) de Drew Goddard com Kristen Connolly, Chris Hensworth. Típica situação à lá The Evil Dead se revela uma operação sinistra e diabólica que pode resultar no fim de tudo para a humanidade.
É o FIM (2013) de Evan Goldberg e Seth Rogen com James Franco, Dane McBride. O quem-é-quem da
comédia atual encara o ajuste de contas da humanidade com Deus e o
Capiroto numa despirocada separação do joio do trigo. Não esperem humor
sutil e elegante, e o legal do filme é justamente isso.
Noé (2014) de Darren Aronofsky. Com Russell Crowe, Emma Watson, Jennifer Connelly. Pode-se dizer que foi o primeiro Apocalipse da Bíblia, quando no Velho Testamento, o Todo-Poderoso cismava de resetar a criação sempre que não gostava de algo que o homem fazia, mas Deus é assim mesmo... Controversa adaptação que Aronofsky dirige com maestria, auxiliado pela performance inspirada de Crowe que nos mostra o peso que a liderança cobra aos indivíduos.
A Dança da Morte (1994) de Mike Garris mini-série em 4 episódios com Gary Sinise, Molly Ringwald, Jamey Sheridan. Baseado no livro de Stephen King, Randall Flagg, o demônio em pessoa, lança uma uma mortal gripe de laboratório se espalha pelo mundo, implodindo a ordem social . Os sobreviventes se reúnem em dois grupos: os bons, comando de uma casta senhora religiosa negra, numa idílica comunidade além de um milharal, e os maus,com Flagg estabelecem-se na pecaminosa Las Vegas. Moralista e feito sob medida para os pastores neopentecostais aumentarem o seu rebanho assustado. Recentemente o canal Starz iniciou uma nova versão, mais próxima da visão de King.
Sobrenatural (2005- até agora) ´Série do Warner Chanel, com 15 temporadas até o momento, criada por Eric Kripke com Jared Padalecki, Jensen Ackles, Misha Collins. Confesso que perdi a conta das vezes que os irmãos Sam e Dean Winchester, junto com o parceirão Castiel, enfrentaram um “apocalipse” das formas mais variadas, apesar de não ser o paradigma principal da série, que é um grande western / road movie, tendo tornado-se uma franquia de sucesso, que espertamente aprendeu com o tempo a rir de si mesma e flertar com a metalinguagem.
Ash vs. Evil Dead (2015 - 2018) 3 temporadas. Série do canal Starz criada por Sam Raimi dando continuidade aos seu clássico trash de 1983 e suas sequências, com Bruce Campbell, Ray Santiago, Dana DeLorenzo. Depois de mais de 30 anos fugindo de suas responsabilidades, Ash Williams tem de encarar o Necronomicon, o Livro dos Mortos e se tornar o herói a que está destinado ser, mas Ash... é Ash, vindo daí o problema. No final da última temporada irrompe o Apocalipse e, numa batalha épica e atrapalhada (como tudo que Ash faz...) Ash combate um uber-demônio, vencendo-o mas, adiando o Armagedon para um futuro tipo Mad Max onde só podemos imaginar o que virá, já que a série acaba assim. Ótima diversão escatológica e pastelão, com Bruce Campbell (o Charlton Heston do camp) brilhando em sua canastrice histriônica. Sangue e vísceras num humor digno dos 3 Patetas. Imperdível!!!
E chegamos ao fim desta série de resenhas. Sabemos que muita coisa ficou de fora, mas esperamos ter dado uma visão bem variada do conceito de “Fim de Mundo”. E então, gostaram? Esperamos que sim e aguardamos os seus comentários, likes, etc... esperamos um dia ainda rever e atualizar esta relação, uma vez que o momento atual ainda será futuramente encarado como mais uma etapa da caminhada de nossa espécie neste mundo. Então, que caminhemos e cantemos, e sigamos a canção por muitas outras provações...
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