quarta-feira, 8 de maio de 2019

Nova velha geração - Crítica: - Séries: Star Trek: Discovery - 1ª Temporada

 

 


Ao se olhar no espelho, o que te olha de volta?

por Alexandre César

Entre trancos  barrancos a série se impõe

Compilação das matérias publicadas originalmente em 05/ 10/ 2017,30/ 11/ 2017 e 20/ 02/ 2018 na página do Facebook.



Gene Roddenberry: o homem por trás do conceito de Star Trek


No vídeo Viver sem medo, ao responder sobre utopias, o historiador uruguaio Eduardo Galeano lembra sobre uma resposta de seu amigo, o cineasta argentino Fernando Birri, a uma pergunta a ele feita. Para que serviam as utopias? Afinal elas habitam o horizonte – a medida que você avança, elas se afastavam na mesma velocidade, permanecendo inatingíveis, pois esta é a natureza delas. Na realidade as utopias não existiriam no plano material, prático, servindo de matéria-prima dos poetas e de todo aquele tipo de gente que não costuma ter uma história de vida estável, segura e com carteira assinada.



A Capitã Philippa Georgiou (Michelle Yeoh) e Michael Burnham (Sonequa Martin-Green): sete anos de aventuras que só deveremos ver nos produtos do universo expandido


Eugene Wesley Roddenberry (1921-1991) ao longo de sua vida como piloto de aviação na segunda guerra mundial e piloto comercial na Pan Am -, como policial e como roteirista e produtor televisivo, procurou, ao seu modo, criar a sua própria utopia, que lhe permitisse discutir temas e ideias que lhe eram caras. O resultado dessa busca, incorporando várias contribuições de terceiros e fruto de vários embates pessoais, veio ao mundo com o nome de Star Trek.

A U.S.S. Shenzou, a primeira nave em Michael serviu, por 7anos.


E tantos anos depois - e após tantas transformações no conceito, fruto das mudanças no mundo e na própria forma de ver e conceituar séries e filmes - tivemos agora o encerramento da primeira temporada da última encarnação da franquia - Star Trek: Discovery, que levantou polêmicas (para variar...), sendo abraçada por parte do fandon e odiada por outra parte. No frigir dos ovos, independente do resultado, lá do Nexus, Rodenberry deve estar feliz de ver que os frutos de sua obra continuam suscitando reações tão apaixonadas, mesmo estando sempre "às portas da morte"*1 .
 

Família: Amanda (Mia Kirshner), Sarek (James Frain) e Michael Bhurman...


Fruto do esforço, entre outros, de Bryan Fuller (que já deixou a série), Alex Kurtzman e Nicholas Meyer (Jornada nas Estrelas II - A Ira de Khan, de 1982; Jornada nas Estrelas VI - A Terra Desconhecida, de 1991), a série se propõe a ser um prequel da fase mais conhecida da franquia, ambientada dez anos antes das jornadas de Kirk, Spock e Mc Coy. 

 
A U.S.S. Discovery, que inicialmente parecia ter ligações com a sinistra "Seção 31"...


Apesar de irritar os fãs mais xiitas, a série se mostra mais canônica do que parece à primeira vista, atualizando alguns conceitos que, ou estavam datados ou pouco desenvolvidos na série e nos filmes originais, como o katra vulcaniano, o uso de hologramas ou o próprio visual dos uniformes e do design da cenografia das naves, que transpira um aspecto mais tecnológico, fruto de um orçamento (8,5 milhões de dólares) por episódio que qualquer série dos anos 60 jamais imaginaria vir a ter. Isso possibilitou inclusive mostrar de forma convincente uma criatura (o tardígrado*2) vista inicialmente como monstro – Context Is For Kings (Episódio 3) - num episódio do tipo "o monstro da semana", digna de Arquivo X ou dos filmes da franquia Alien, e depois revelando que a sua natureza era outra – The Butcher’s Knife Care Not For The Lamb’s Cry (Ep. 4). Isto é o espírito de Star Trek.

Saru (Doug Jones) a "face alienígena" da série: Ótima presença, mas ainda sub-aproveitado...


Refletindo o espírito de inclusão - tão em voga, mas que a franquia sempre abraçou - temos Michael Bhurman Rainsford (Sonequa-Martin-Green), uma protagonista feminina e negra que não é Capitã da nave e está fraturada emocionalmente, fazendo uma grande esforço para encontrar "a parte que lhe cabe nesse latifúndio" a bordo da U.S.S. Discovery (NCC-1031), sendo esta jornada uma montanha-russa de desafios e superação em relação aos seus fantasmas pessoais, quanto à sua criação em Vulcano sob os cuidados de Sarek (James Frain) quanto ao lidar com o sentimento de culpa por sentir-se responsável pela guerra entre a Federação Unida de Planetas e o Império Klingon e pela morte de sua antiga capitã e amiga Phillipa Georgiu (Michelle Yeoh), quando era primeira oficial na U.S.S. Shenzon. Esta jornada nunca foi "uma estrada de tijolos amarelos"...
Somente no terceiro episódio, é que conhecemos a U.S.S.Discovery, elaborada a partir da atualização de um design original de Ralph McQuarrie (designer conceitual da trilogia clássica de Star Wars) criado para Star Trek - Phase II, continuação da série original, um projeto que deveria ter ido ao ar na década de 70, mas não vingou. 


A heterogênea tripulação, como em toda a série de "Star Trek"...


A tripulação da nave, que inicialmente parecia sinistra, rapidamente se revelou uma equipe em processo de maturação, com todos dando o melhor de si para se tornarem oficiais de ponta da Frota Estelar, com um forte senso de “família” entre eles, destacando-se Saru (Doug Jones,ótimo, embora pouco aproveitado) o alienígena-símbolo da série, a simpática alferes Sylvia Tilly (Mary Wiseman), o engenheiro-chefe Paul Stamets (Anthony Rapp) cujo conceito do "motor de sporos"*3 gerou polêmica, e seu companheiro, o Dr. Culber (Wilson Cruz) ficando os outros tripulantes mais como parte do cenário...


T´kuma (Chris Obi) o líder que reunifica os klingons contra a Federação.


E temos o Capitão Gabriel Lorca (o ótimo Jason Isaacs, que rouba cada cena em que aparece) cuja postura de capitão tradicional "estilo naval", lembra a dos comandantes dos sécs XVIII e XIX, como o Capitão Cook ou os fictícios Horatio Hornblower (protagonista de uma série de romances navais de C.S.Forrester), ou o Capitão Jack Aubrey (da série de romances "Mestre dos Mares" de Patrick O´Brian, que inspirou o filme de Peter Weir de 2003 com Russel Crowe). Tais capitães tinham bastante autonomia em suas longas viagens exploratórias e usavam-na de acordo com a sua personalidade, prática esta que ele exerce, ora autocrático, ora paternal, conduzindo seus tripulantes a satisfazerem os seus objetivos como uma máquina bem azeitada.


Parecem orcs de "O Senhor dos Anéis", mas são klingons...
 

Algumas coisas ficaram estranhas, como o núcleo narrativo dos klingons, que se esperava ter um peso maior na saga, dando mais detalhes de sua sociedade e lançando novas luzes sobre a espécie. Mas, para decepção geral, a atenção dada entre eles ficou restrita a poucos personagens. Além disso, o novo visual deles, mais alienígenas agora (com figurinos pouco práticos para guerreiros), nos faz pensar que, para surgir uma interação que produza uma mestiça como a Be´llana Torres de Star Trek: Voyager, o humano incauto terá de ingerir uma dose industrial de cerveja romulana para encarar a fêmea em questão. Mas deixemos o preconceito de lado.


Michael e a amiga SylviaTilly (Mary Wiseman) se enturmam com  Ash Tyler (Shazad Latif): Deu match?


A adição ao elenco do Ten. Ash Tyler (Shazad Latif) – Choose Your Pain (Ep. 5) - introduziu dúvidas e mistério quanto a suas origens e motivações, bem como o surgimento do icônico Harkon Fenton Mudd (Rainn Wilson), numa caracterização menos camp em relação à versão original da série clássica, mas igualmente picareta, retornando pouco depois – Magic to Make The Sanest Man go Mad (Ep. 7) -, serviu de respiro, aproximando-nos mais da série clássica, quando se achava que  Star Trek: Discovery estaria desconectada de suas raízes, ficando dark em demasia.

Mas tivemos momentos memoráveis de inclusão, como quando vemos um casal gay escovando juntos os dentes enquanto conversam sobre os acontecimentos do dia de forma trivial. Sem beijinhos ou glamourizações, mas extremamente eficaz e concisa, mostrando que “inclusão” não é necessariamente “confrontação”. 


Inclusão: O casal Dr. Culber (Wilson Cruz) e Paul Stamets (Anthony Rapp) mostrou naturalidade sem panfletarismos...


Com o acirramento da guerra, Lorca mostra saber jogar o "xadrez" do poder para conseguir o que quer, ora estimulando, ora pressionando e manipulando (Nicolau Machiavel aprovaria). Mas, apesar de não ser o tipo ideal que a Frota Estelar quer, Lorca com certeza se mostra o tipo de capitão que ela precisa naquele momento: Aquele que vence guerras embora flertando com o perigo, pois, como ele mesmo disse a Michael: "- O regulamento é para as pessoas comuns, o contexto é para os reis!".

Mas que objetivos são estes? James Tiberius Kirk e (principalmente) Jean-Luc-Picard discordariam de seus métodos, principalmente pela revelação de suas origens e propósitos reais. 

James T. Kik (William Shatner), Jean-Luc Picard (Patrick Stewart) e Gabriel Lorca (Jason Isaacs): Estilos bem distintos de comandar...


A primeira metade da temporada se focou na guerra “Federação Unida dos Planetas x Império Klingon”, terminando com um salto surpreendente da U.S.S. Discovery para o lendário Universo Espelho – tema de episódios de várias séries da franquia -, onde, ao invés da progressista Federação, temos o cruel e belicista Império Terrano (ou Terrestre), no qual as contrapartes de nossos heróis são, na maioria das vezes, o seu oposto moral e ético. Nunca houve um arco de episódios (cinco) tão longo passado neste universo. Dialogando com o atual momento global, onde o sectarismo e o conservadorismo estão em ascensão, ele serviu para mostrar a verdadeira mensagem da temporada: O que você quer ser? Qual a sua escolha? Cooperação, inclusão e abraçar o outro, aceitando que suas diferenças - que não são defeitos (nem qualidades), apenas características - ou separar, excluir, combater e dominar aquilo que não bata com suas concepções de moral, sexualidade e religião? Que líderes você resolve seguir? Aquele que acena para o entendimento ou aquele que te manda para guerra com a mesma indiferença que faz acordos com aqueles que te exploram de fato?



Capitão Gabriel Lorca: postura de antigos e lendários comandantes da marinha inglesa e, "algo mais"...


Nunca o Império Terrano, com a sua direção de arte à la Flash Gordon, serviu tanto de metáfora para as nossas escolhas. Vemos, por exemplo, que Voq, o líder klingon que no “nosso” universo prega a manutenção da “pureza” e a busca da unificação de sua espécie através da guerra com a Federação, no Universo Espelho ele é o grande líder da coalizão dos povos alienígenas contra a opressão terrestre. Isto nos remete à uma das questões do mundo islâmico, onde você vê a polarização entre as interpretações pacifistas dos princípios de Maomé e a ação de extremistas como os do ISIS – o Estado Islâmico. Nesta série, os klingons (que na série clássica representavam a União Soviética e o Pacto de Varsóvia) também nos remetem a esta mesma questão, nos lembrando que boa parte dos ocidentais vê o Islã como um “outro universo”, cheio de mistérios e diferenças. E vemos que uma ideologia pode ser usada tanto para unir quanto para afastar os povos. Quando você se olha no espelho, o que você vê? E quem te olha de volta?



A polêmica e mastodôntica versão do tardígrado em Star Trek - Discovery: navegador biológico


Contudo, a partir da metade da 1ª parte da Temporada o ritmo da edição dos episódios ficou mais picotado, aparentemente num esforço de acelerar a trama, mas que prejudicou certos arcos narrativos. Todos os centrados nos klingons em especial, deixando-os truncados e na sua resolução com pouca empatia emocional ou entendimento da situação*4


Império Terrano no Universo Espelho: O que você vê?


No final da temporada, apesar de corrido e um pouco morno, fica evidente a mensagem dos autores colocada pela própria Michael de que não devemos abrir mão de nossos princípios nem nos momentos de desespero, pois é justamente quando tudo parece ruir que somos mais testados. E se cedemos, caímos numa espiral decadente e iremos nos perder cada vez mais e mais como naquele verso da música “Ideologia”, de Cazuza:  “ Os meus sonhos estão todos vendidos! / Tão barato que eu nem acredito... / que eu nem acredito! ”
 
Esta foi a trajetória desta primeira temporada de Star Trek: Discovery: Correr pelos rumos distópicos que a ficção científica televisiva e cinematográfica tomou nestes anos pós-11 de setembro, sacudindo e abalando os conceitos e cânones do universo de Star Trek, para, ao final, abraçá-los com força e convicção como que estivesse dizendo: “- É isso que eu sou! É isso que eu escolho ser!”. E, apesar de tudo isso soar velho e datado, é isto que seus fãs sempre gostaram e levou Star Trek audaciosamente aonde nenhuma outra franquia jamais esteve, ou estará. A cena final com o encontro da U.S.S. Discovery com a U.S.S. Enterprise, sutilmente repaginada (de forma muito melhor do que nos filmes de J.J. Abrams), mostra isso de forma sutil e elegante, firmando a adesão da série ao cânon*****. E o quanto ela o enriqueceu mais ainda!



Os efeitos visuais são de qualidade cinematográfica, mostrando naves e batalhas em riqueza de detalhes...


Voltando ao vídeo de Eduardo Galeano e a sua resposta à pergunta “Para que servem as utopias, já que elas nunca serão alcançadas? ”. Elas servem para nos manter caminhando para tentarmos sempre ir adiante do quadro presente. Não precisamos de Star Trek para acreditar que um dia teremos a Federação Unida dos Planetas. Precisamos de séries como esta para nos servir de parâmetro ético e nos alertar sobre a possibilidade de surgir entre nós um Império Terrano do universo Espelho, a Primeira Ordem de Star Wars ou um dos vários Impérios galácticos totalitários, não importando a sua roupagem. 


"-É assim que se repagina um ícone da FC J.J.Abrams!!!"





Notas:

 *1: Não faz muito tempo, muitos diziam: “- Star Trek está morta! ”. Na realidade, muitos disseram isso quando a série original terminou em 1969. No lançamento de Jornada nas Estrelas – O Filme (1979, dirigido por Robert Wise), o primeiro filme baseado na série, disseram que seu ritmo lento e arrastado "matou Star Trek". Quando a Frota Estelar foi militarizada em Jornada nas Estrelas II – a Ira de Khan (de 1982, dirigido por Nicholas Meyer) novamente falaram: “- Star Trek está morta!". Em 1987, quando o próprio Gene Rodenberry, criador da série original, lançou o segundo seriado da franquia - Jornada nas Estrelas – A Nova Geração -, houve quem falasse: "- Sem Kirk, Spock & McCoy e com um capitão careca?!? Star Trek está morta!". Quando, em 2005, foi cancelada Jornada nas Estrelas – Enterprise, a quinta série da franquia, disseram: "- Star Trek está morta!". Quando J. J. Abrams reiniciou a franquia nos cinemas repaginando o conceito para o público do novo milênio em Star Trek (2009, quando deixaram efetivamente de traduzir seu nome por aqui), disseram mais uma vez: "- Star Trek está morta!". E agora, para não sair do padrão, quando se anunciou e começaram a surgir as imagens da nova série Star Trek - Discovery, novamente alardearam "- Esta não é a série que eu lembro. Star Trek está morta!". Donde concluímos que que a série está "morta" nada mais natural do que ter uma protagonista egressa de The Walking Dead...

*2: O sistema de propulsão por esporos e o uso de um “navegador biológico” (o “tardígrado” e depois, o próprio Ten. Stamets) criou a sua dose de polêmica por parte dos mais ortodoxos, que o batizaram de “pó de pirlimpimpim” em clara referência a Peter Pan, de J. M. Barrie, ou O Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato. Isto ocorreu por considerarem o uso dos esporos um artifício “muito viajante”, similar ao uso da “especiaria” em Duna, de Frank Herbert. Mas o conceito de dobra espacial nos anos 60, especulada com base na Teoria da Relatividade, parecia também algo “viajandão”, até os matemáticos o conceituarem como teoricamente possível. Então... Lembremo-nos que mostrar apenas “mais do mesmo” só por ser canônico não tem a ver com o espírito desbravador de Star Trek, afinal onde fica o “audaciosamente indo” ?

*3: Baseado nas pesquisas do Dr. Paul Stamets (homenageado no personagem da série) a partir de observações através do telescópio Hubble, interligamos conceitos da Biofísica Quântica, estudando a matéria, a energia, o espaço e o tempo. Somos apresentados a um elo entre a Física e a Biologia, que nos remete a uma a rede de cogumelos e fungos da Terra (o tal “Micélio”) que serve de modelo para a rede de estruturas que permeia o espaço-tempo (a “Cosmic WEB”), interligando todos os objetos a nível cósmico, possibilitando verdadeiros “túneis” de matéria escura. Seriam as estradas, veias, músculos e demais componentes do universo. Uau! Não sei se Gene Rodenberry ficaria fascinado com isso (provavelmente...), mas o Rei Jack Kirby soltaria rojões com esta conceituação teórica: “Assim como é em cima é em baixo”, a simetria entre o Microscópico e o Macroscópico.

*4: Exemplo disso é o momento estranho da tentativa de fuga da almirante Cornwell (Jayne Brooke) da nave klingon Si Vis Pacem, Para Bellum (Ep. 8) -, que ficou com parecendo um quadro de Os Trapalhões (só vendo...). Outro exemplo ocorre neste mesmo episódio, que seria para expandir Saru enquanto personagem, mas deixa muito a desejar neste quesito.

*5: Podemos dizer que, a despeito dos problemas, o saldo é positivo, lançando novas direções para a franquia com o estilo de série em longos arcos (em oposição ao estilo de episódios auto-contidos da maioria das séries anteriores). Mesmo com a concorrência de The Orville, uma série humorística com produção de Seth McFarlane (Family Guy) que emula visual e narrativamente Star Trek: The Next Generation e que está atraindo os fãs canônicos que apenas anseiam por mais do mesmo. Coisa similar ocorreu nos anos 90 quando Star Trek: Deep Space Nine concorria com Babylon 5, série de J. Michael Straczynski. São séries com muitas semelhanças estruturais e narrativas, mas todos saíram ganhando, pois cada uma a seu jeito possui ótimas narrativas de ficção científica, aventura, intriga política e especulações místico-filosóficas. Com uma honesta e saudável concorrência ninguém sai perdendo, afinal o opositor é só “o outro time”, não “o inimigo”.




Os fãs mais nostálgicos ainda tem a web-série Star Trek – Phase II (também chamado de Star Trek – New Voyages): um produto bem acabado com uma fidelidade extraordinária as premissas originais da franquia e que conta com o apoio e participação de vários membros do cast de atores, roteiristas e produtores da série dos anos 60. Um produto feito por fãs e para fãs da velha geração. 


 

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