Preparando a briga
por Ronald Lima
Agora a série se encaminha para um desfecho apoteótico 
E What If...?, série da Disney+ chega ao seu oitavo e penúltimo episódio, investindo agora numa história que aposta no seu lado dark em relação ao episódio anterior (embora ainda jogando no terreno seguro do já estabelecido no UCM) apontando para um desfecho da temporada, dialogando com os quadrinhos, e resgatando o potencial destrutivo de um dos grandes vilões do Universo Cinematográfico Marvel: Ultron, que aqui atinge sua plenitude como ameaça, apenas arranhada em Vingadores: Era de Ultron (2015).
E novamente vemos Tony Stark (Mick Wingert) morrer, seguido pelo resto do mundo
Logo os cogumelos atômicos eclodem pelo globo
Ao longo desta temporada, a série procurou mesclar episódios
(aparentemente) auto-contidos com outros que acabavam abruptamente,
indicando uma continuação, se tornando um
dos grandes problemas
da temporada. Mas, eis que aparece uma história assumidamente em duas
partes e
podemos considerar os ganhos do presente
episódio, cujo roteiro conseguiu fazer, logo no seu início, quando diferente de Vingadores: Era de Ultron,
o robô assassino (Ross Marquand) venceu a super equipe, nos brindando com a quarta vez
que vemos Tony Stark (Mick Wingert) morrer (isto já está virando um fetiche mórbido
da parte dos roteiristas) e logo após conseguir fazer o download de sua
consciência para o corpo de vibranium, em seguida vencer Thanos e de posse das jóias do infinito, atingir um outro patamar de poder, e de consciência.
Ultron (Ross Marquand) leva a cabo sua programação às últimas consequências...
Com o poder das jóias Ultron cria o seu exército de drones e uma gigantesca nave esférica e vai devastando o seu universo, destruindo Asgard, Xandar, Sakaar, Os Soberanos, Ego, o Planeta Vivo (e sabe-se lá o que mais...) eliminando os Guardiões da Galáxia, e inclusive a poderosa Capitã Marvel (Alexandra Daniels) conseguindo finalmente o silêncio da "paz do cemitério" no seu universo...
A destruição continua...
Enquanto isso na Terra a dupla de sobreviventes Natahsa Romanoff (Lake Bell) e Clint Barton (Jeremy Renner) seguem para um velho bunker soviético, onde se encontram os arquivos da KGB, e lá uma cópia dos arquivos e dispositivos de dados com a consciência de Arnim Zola (Toby Jones) que eles transferem para um drone de Ultron, para que assim, ele possa hackeá-lo e então, eles possam derrotá-lo. A escolha da dupla como sendo os sobreviventes foi uma escolha bem interessante, abrindo o episódio para uma aposta arriscada, intensa e cheia
de surpresas, remetendo à já lendária situação que ambos viveram em Budapeste.
...provando que nem Thanos é páreo para ele, pois a velocidade de reação de um ser biológico não é nada comparada a de um ser cibernético
Enquanto a dupla tenta sobreviver Ultron expande a sua percepção, tomando consciência, do multiverso e do Vigia (Jeffrey Wright) com quem se engalfinha num combate corpo-a-corpo atravessando as dimensões mais variadas, num efeito visual bem interessante de colocar as fronteiras dos universos como superfícies cristalinas e mostrando variações de povos em vários estágios históricos, biológicos e culturais, tendo destaque uma realidade em que vemos numa cidade tipo Nova York a transmissão da posse de Steve Rogers (Josh Keaton) como Presidente dos EUA*1.
Natasha Romanoff (Lake Bell) luta sem desistir jamais
Clint Barton (Jeremy Renner) está amargurado pela perda de sua família
Clint Barton continua com sua mira infalível (apesar de ter um braço mecânico similar ao do Soldado Invernal) e uma variedade de flechas em seu acervo quase infinita, aliado
à capacidade de distração de Natasha Romanoff, que também parece ter munição (e ainda encontrou, e tomou para si o escudo do Guardião Vermelho*2) e juntos tem de enfrentar uma horda imensa de drones de Ultron.
"- Olá fraulein! Arnim Zola (Toby Jones) é a arma que a dupla procura
À medida que o episódio avança, a ação se alterna entre a fuga de Natasha e Barton com o drone hackeado por Zola, que são caçados pelos drones e o próprio Ultron em sua cruzada pelo cosmos. nos acostumamos
com a presença dessa dupla, em sua missão salvadora e constatamos que O Vigia terá um grande trabalho
pela frente, porque o Ultron vitorioso desse Universo conseguiu muito
mais poder do que deveria, o que o forçará a terá de deixar a inação de lado.
O Vigia (Jeffrey Wright) entra no radar de Ultron, sendo obrigado a lutar por sua vida
Os efeitos sonoros aqui são um verdadeiro primor, além dos os detalhes inseridos nas lutas e também a variedade de
sons que cada realidade e cada planeta “visitado” possui. Deve-se destacar também
a sensacional direção de arte e de fotografia, com a aplicação de luzes e
cores nos desenhos de forma muito criativa por todo o espaço onde estas lutas se
passam, começando da dimensão habitada pelo Vigia até a presença dele e
de seu oponente em diversos planetas pelo Multiverso Marvel.
Entre as batalhas, vemos a posse do Presidente Rogers (Josh Keaton)
O combate, é apenas uma parte da atração, porque obviamente sabemos
que há muito mais coisas importantes em jogo, o que volta a nossa atenção para as mais variadas possibilidades, culminando com a chegada do alquebrado narrador ao Universo solitário do Doutor Estranho Supremo (Benedict Cumberbatch) e, tendo de engolir o orgulho e lhe pedir ajuda, criando assim o gancho para a segunda parte, que deverá ser a conclusão da temporada.
A direção de arte é criativa nas soluções visuais do episódio
Notas:
*1: Esta é uma citação ao nº 26 de What If em que Steve Rogers, o Capitão América se torna o presidente americano.
*2: Alexei Shostakov, o Guardião Vermelho era o equivalente soviético do Capitão América, tendo aparecido com o traje numa cena de Viúva Negra.
Doutor Estranho Supremo (Benedict Cumberbatch): "- Bem... Vamos ao trabalho, parceiro!"
E What If...?, série da Disney+ chega ao seu oitavo e penúltimo episódio, investindo agora numa história que aposta no seu lado dark em relação ao episódio anterior (embora ainda jogando no terreno seguro do já estabelecido no UCM) apontando para um desfecho da temporada, dialogando com os quadrinhos, e resgatando o potencial destrutivo de um dos grandes vilões do Universo Cinematográfico Marvel: Ultron, que aqui atinge sua plenitude como ameaça, apenas arranhada em Vingadores: Era de Ultron (2015).
E novamente vemos Tony Stark (Mick Wingert) morrer, seguido pelo resto do mundo
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| Logo os cogumelos atômicos eclodem pelo globo |
Ao longo desta temporada, a série procurou mesclar episódios
(aparentemente) auto-contidos com outros que acabavam abruptamente,
indicando uma continuação, se tornando um
dos grandes problemas
da temporada. Mas, eis que aparece uma história assumidamente em duas
partes e
podemos considerar os ganhos do presente
episódio, cujo roteiro conseguiu fazer, logo no seu início, quando diferente de Vingadores: Era de Ultron,
o robô assassino (Ross Marquand) venceu a super equipe, nos brindando com a quarta vez
que vemos Tony Stark (Mick Wingert) morrer (isto já está virando um fetiche mórbido
da parte dos roteiristas) e logo após conseguir fazer o download de sua
consciência para o corpo de vibranium, em seguida vencer Thanos e de posse das jóias do infinito, atingir um outro patamar de poder, e de consciência.
Ultron (Ross Marquand) leva a cabo sua programação às últimas consequências...
Com o poder das jóias Ultron cria o seu exército de drones e uma gigantesca nave esférica e vai devastando o seu universo, destruindo Asgard, Xandar, Sakaar, Os Soberanos, Ego, o Planeta Vivo (e sabe-se lá o que mais...) eliminando os Guardiões da Galáxia, e inclusive a poderosa Capitã Marvel (Alexandra Daniels) conseguindo finalmente o silêncio da "paz do cemitério" no seu universo...
A destruição continua...
Enquanto isso na Terra a dupla de sobreviventes Natahsa Romanoff (Lake Bell) e Clint Barton (Jeremy Renner) seguem para um velho bunker soviético, onde se encontram os arquivos da KGB, e lá uma cópia dos arquivos e dispositivos de dados com a consciência de Arnim Zola (Toby Jones) que eles transferem para um drone de Ultron, para que assim, ele possa hackeá-lo e então, eles possam derrotá-lo. A escolha da dupla como sendo os sobreviventes foi uma escolha bem interessante, abrindo o episódio para uma aposta arriscada, intensa e cheia de surpresas, remetendo à já lendária situação que ambos viveram em Budapeste.
...provando que nem Thanos é páreo para ele, pois a velocidade de reação de um ser biológico não é nada comparada a de um ser cibernético
Enquanto a dupla tenta sobreviver Ultron expande a sua percepção, tomando consciência, do multiverso e do Vigia (Jeffrey Wright) com quem se engalfinha num combate corpo-a-corpo atravessando as dimensões mais variadas, num efeito visual bem interessante de colocar as fronteiras dos universos como superfícies cristalinas e mostrando variações de povos em vários estágios históricos, biológicos e culturais, tendo destaque uma realidade em que vemos numa cidade tipo Nova York a transmissão da posse de Steve Rogers (Josh Keaton) como Presidente dos EUA*1.
Natasha Romanoff (Lake Bell) luta sem desistir jamais
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| Clint Barton (Jeremy Renner) está amargurado pela perda de sua família |
Clint Barton continua com sua mira infalível (apesar de ter um braço mecânico similar ao do Soldado Invernal) e uma variedade de flechas em seu acervo quase infinita, aliado à capacidade de distração de Natasha Romanoff, que também parece ter munição (e ainda encontrou, e tomou para si o escudo do Guardião Vermelho*2) e juntos tem de enfrentar uma horda imensa de drones de Ultron.
"- Olá fraulein! Arnim Zola (Toby Jones) é a arma que a dupla procura
À medida que o episódio avança, a ação se alterna entre a fuga de Natasha e Barton com o drone hackeado por Zola, que são caçados pelos drones e o próprio Ultron em sua cruzada pelo cosmos. nos acostumamos com a presença dessa dupla, em sua missão salvadora e constatamos que O Vigia terá um grande trabalho pela frente, porque o Ultron vitorioso desse Universo conseguiu muito mais poder do que deveria, o que o forçará a terá de deixar a inação de lado.
O Vigia (Jeffrey Wright) entra no radar de Ultron, sendo obrigado a lutar por sua vida
Os efeitos sonoros aqui são um verdadeiro primor, além dos os detalhes inseridos nas lutas e também a variedade de
sons que cada realidade e cada planeta “visitado” possui. Deve-se destacar também
a sensacional direção de arte e de fotografia, com a aplicação de luzes e
cores nos desenhos de forma muito criativa por todo o espaço onde estas lutas se
passam, começando da dimensão habitada pelo Vigia até a presença dele e
de seu oponente em diversos planetas pelo Multiverso Marvel.
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| Entre as batalhas, vemos a posse do Presidente Rogers (Josh Keaton) |
O combate, é apenas uma parte da atração, porque obviamente sabemos
que há muito mais coisas importantes em jogo, o que volta a nossa atenção para as mais variadas possibilidades, culminando com a chegada do alquebrado narrador ao Universo solitário do Doutor Estranho Supremo (Benedict Cumberbatch) e, tendo de engolir o orgulho e lhe pedir ajuda, criando assim o gancho para a segunda parte, que deverá ser a conclusão da temporada.
A direção de arte é criativa nas soluções visuais do episódio
Notas:
*1: Esta é uma citação ao nº 26 de What If em que Steve Rogers, o Capitão América se torna o presidente americano.
*2: Alexei Shostakov, o Guardião Vermelho era o equivalente soviético do Capitão América, tendo aparecido com o traje numa cena de Viúva Negra.
Doutor Estranho Supremo (Benedict Cumberbatch): "- Bem... Vamos ao trabalho, parceiro!"
O combate, é apenas uma parte da atração, porque obviamente sabemos que há muito mais coisas importantes em jogo, o que volta a nossa atenção para as mais variadas possibilidades, culminando com a chegada do alquebrado narrador ao Universo solitário do Doutor Estranho Supremo (Benedict Cumberbatch) e, tendo de engolir o orgulho e lhe pedir ajuda, criando assim o gancho para a segunda parte, que deverá ser a conclusão da temporada.
A direção de arte é criativa nas soluções visuais do episódio
*2: Alexei Shostakov, o Guardião Vermelho era o equivalente soviético do Capitão América, tendo aparecido com o traje numa cena de Viúva Negra.
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