Nikita 2.0
por Alexandre César
(Originalmente postado em 01/ 09/ 2019)
Luc Besson recicla uma de suas maiores criações

Apesar das similaridades com outras produções, o filme tem uma personalidade própria
Na antiga União Soviética, Anna (Sasha Luss), uma russa que vende matrioskas (bonecas
russas) numa feira de bairro, é vista por um agente de modelos que vê
na bela o perfil ideal que procuram. Assim, ela embarca para o mundo da
moda, mas por trás dos flashes, descobrimos que ser modelo não é a sua
única profissão, pois Anna é na verdade uma espiã e assassina da KGB,
tendo eliminado vários alvos em várias partes do mundo. Ciente de sua
beleza e sensualidade, Anna é tão mortal com uma arma na mão quanto
estrangulando um amante na cama durante o ato. Suas ações em busca de
uma saída dessa vida a farão jogar os serviços de espionagem tanto
soviéticos quanto americanos uns contra os outros num jogo de xadrez em
que cada lance na verdade esconde uma estratégia anterior, mudando a
toda a hora a noção de “quem-está-manipulando-quem” ...

Anna (Sasha Luss) a simples vendedora de uma barraca em Moscou é descoberta por um "olheiro" de agência de modelos. Só que não...
Dirigido por Luc Besson Anna – O Perigo Tem Nome (2019) é um thriller de espionagem, que mistura Nikita: Criada para Matar (1990), Atômica (2017), e apresenta muitas similaridades com Operação Red Sparrow (2017) e uma pitada de John Wick (2014),
e mais do que um bom filme de ação, a película vai prender a sua
atenção com as inúmeras reviravoltas, que agradarão aos fãs de plot
twists que fazem o jogo mudar repentinamente, surpreendendo a cada
mudança de tempo e espaço.

treinada por Olga (Helen Mirren, de óculos) e Alex Tchenkov (Luke Evans) a bela se torna a "Fera"
Besson, que em sua filmografia, sempre apostou em rostos belíssimos para protagonizar suas produções… foi assim, com Nikita: Criada para Matar e a atriz Anne Parillaud, passando por O Quinto Elemento (1997) e Joanna D´arc (1999) com Milla Jovovich,até chegar em Lucy (2014), com Scarlett Johansson, e até no grande escorregão de sua carreira Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (2017)
com Cara Delevingne, todos filmes cujas protagonistas são mulheres que
parecem saídas de uma passarela, mas capazes de lutar contra um exército
de mercenários com as próprias mãos e, vencê-los sem quebrar o salto,
mas apesar das expectativas, não vá esperar um filme erótico de
espionagem, pois apesar de um ou outro momento, as coisas seguem em um
ritmo diferente, privilegiando o “jogo-de-gato-e-rato” da espionagem onde não haverá momentos de descanso para piscar.

Rapidamente Alex e Anna se tornam amantes, o que será uma constante na vida de Anna, que aprende a usar o sexo (ou a promessa dele...) para atingir seus objetivos
A estreante Sasha Luss é uma grata surpresa, como uma Anna inicialmente
fragilizada, que ganha força e frieza ao entrar neste mundo de poder,
violência e manipulação, e entendemos quem ela é, como era sua vida, e a
razão que a fêz aceitar a proposta de se tornar uma agente infiltrada e
assassina, pois vivia em 1987 uma vida simples, com um namorado
criminoso, violento e manipulador, mas quando as circunstâncias lhe
tiram tudo, não resta nada a não ser aceitar a proposta do espião da KGB
Alex Tchenkov (Luke Evans),ela havia se inscrito na marinha e a KGB a
encontrou e a livrou de tudo de ruim que ela passava (na verdade ela
achava isso...) que lhe promete liberdade total e uma vida plena após
cinco anos de trabalho com fidelidade (“- Mas eles me roubaram a liberdade!” como ela repete isso o filme todo...).
Com o tempo ambos se tornam amantes e a partir daqui, compreendemos
amplamente a sua nova profissão, suas parcerias e as pessoas e os
cenários utilizados para encobrir a sua verdadeira identidade. E assim,
tal qual as matrioskas que
vendia, a loira Anna, no decorrer do filme, vai se transformando de uma
mulher em outra, mudando de cabelo varias vezes, entre outros
disfarces, sendo o maior deles, o seu trabalho como modelo, se
relacionando inclusive com uma colega, Maud (Lera Abova), para ser sua
fachada, e assim a sua vida glamourosa chama a atenção de
indivíduos poderosos, de comerciantes de armas a banqueiros ou
diplomatas ou qualquer outro desafeto da espionagem soviética,matando um
monte de pessoas em montagens especialmente boas, e ao mesmo tempo
surreais.
O roteiro escrito por Besson não se incomoda em inventar razões para os
assassinatos ao longo do caminho, e usa curiosos artifícios ao contar a
história da espiã russa que vira modelo, que dão ao filme um ar de
suspense bastante interessante, embora
cometa o erro de não detalhar mais o treinamento da protagonista, o que
nos faz o duvidar, em certos momentos, de suas habilidades, apesar da
ser treinada pela atenta e escorregadia Olga (Helen Mirren, ótima), que
vive pregando peças nela (como por exemplo entregar numa missão, armas
descarregadas pra ela “se virar”...). Olga tem ótimas cenas e diálogos, especialmente quando ela desconfia de algo.
As bem sucedidas operações de Anna a colocam no radar do ardiloso agente
da CIA Lenny Miller (Cillian Murphy) cria seu próprio jogo para
descobrir quem está por trás de todas as mortes de seus operativos e faz
um cerco convence Anna a tornar-se uma agente dupla, para roubar
informações da KGB, mas na verdade ele cai nos seus encantos, e os dois
se tornam amantes. Tanto Evans quanto Murphy têm boas atuações mas são
mais presenças físicas do que arcos narrativos próprios, uma vez que o
foco está na construção de Anna, cuja principal motivação é ser livre, e
sair desse jogo entre espiões, pois o seu maior desejo é ficar sozinha,
no Havaí e relaxar, sem nenhuma agência a obrigar a “trabalhar”...

lenny Miller (Cillian Murphy) o ardiloso agente da CIA que
segue o rastro de Anna, mas quem é o gato e quem é o rato??
Os valores de produção são competentes, na medida do necessário, sem
chamar atenção em demasia para si mesmos, (sendo todos colaboradores de
Besson de longa data) como A música de Eric Serra (A Imensidão Azul, O Profissional), a fotografia de Thierry Arbogast (Nikita, O Quinto Elemento) Edição de Julien Rey (Lucy, Valerian), o desenho de produção de Hugues Tissander (Valerian, Joana D´arc) ou os Figurinos de Olivier Bériot (Lucy, Valerian)
e temos de destacar a equipe de dublês e de coreografia, que fez com
que Luss dê um show à parte de se acompanhar nas cenas de ação,– como
quando agentes da KGB, tentam derrotar Anna com cassetetes em vez de
usar armas, ou quando Anna mata pessoas com pratos –onde talvez, por
conta dos planos malucos, e as passadas de perna, só fiquem aceitáveis
por conta do ritmo frenético que o longa apresenta nas cenas de ação,
conciliando a complexidade da trama, as viradas na história com as
traições mais mirabolantes, e o carisma de sua bela e fria protagonista.

Amor ou interesse: Anna engata romance com Maud (Lera Abova)
colega de passarela, para manter a fachada, mas só ela sabe disso...
Ao final constatamos que Anna – O Perigo Tem Nome é
ao mesmo tempo confuso, e bem decidido nas suas reviravoltas,
entregando uma produção com nada de novo e apenas fica no lugar comum,,
mas tenta fugir um pouco do básico, nos envolvendo por tudo na
narrativa, seja por sua protagonista sedutora, ou pelas cenas de
perseguição, ou suas boas coreografias de lutas, num divertido e
impactante quebra-cabeça, onde nunca sabemos quando teremos uma nova
reviravolta na trama, e qual personagem irá passar o outro para trás,
nesse xadrez mortal.
Obs:
Um dado curioso que tenho observado é que poucas pessoas perceberam que
a grande falha do filme é o uso da tecnologia digital mostrada em cena,
que no período cronológico mostrado não bate. Vemos Anna quando era
uma pobre mulher de bandido, saindo das drogas preenchendo um formulário
on-line de matrícula na Marinha Soviética usando um Notebook bem
similar aos atuais, em 1985! Ora, nesta épocas, os primeiros portáteis
custavam algo em torno de $ 3.500,00 dólares e pesavam uns 12 kgs, sendo
inacessíveis a pessoas de baixa renda como ela, e o boom da internet só
se iniciou a partir do início da década de 1990, de acesso discado,
quando o colosso soviético já havia desmoronado e, num sistem rígido
como era a U.R.S.S., os cidadãos comuns jamais teriam acesso a algo
descentralizado como a World Wide Web. Mais adiante
vemos o agente Alex usando um celular de antena mais parecido com um
modelo dos anos 90 do que os iniciais, de altíssimo custo e pesando
cerca de 1,2 Kgs. Tudo bem que os soviéticos tiveram certo pioneirismo
na telefonia, e um agente da KGB teria acesso a tecnologia de ponta, mas
não como o mostrado no filme. Mais
adiante, já em 1990, Anna usa um pendrive para copiar dados dos
computadores da KGB e negociar a sua liberdade. Devemos supor que o
volume de informação era alto, mas nesta época os primeiros USB 1.0
foram introduzidos em 1994 e os seus sucessores a USB Flash Drives foram
introduzidos em 1998. O pendrive como estamos acostumados, para entrada
USB 3.0, com o objetivo de suceder o disquete de 3½ (que havia sucedido
a “bolacha” de 8, 5¼ ) e o CD só começaram a surgir no mercado por
volta de 2000.

"-Só quero uma praia tranquila onde eu possa me deitar e passar o meu bronzeador fator 8.0..."
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Apesar das similaridades com outras produções, o filme tem uma personalidade própria
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Na antiga União Soviética, Anna (Sasha Luss), uma russa que vende matrioskas (bonecas russas) numa feira de bairro, é vista por um agente de modelos que vê na bela o perfil ideal que procuram. Assim, ela embarca para o mundo da moda, mas por trás dos flashes, descobrimos que ser modelo não é a sua única profissão, pois Anna é na verdade uma espiã e assassina da KGB, tendo eliminado vários alvos em várias partes do mundo. Ciente de sua beleza e sensualidade, Anna é tão mortal com uma arma na mão quanto estrangulando um amante na cama durante o ato. Suas ações em busca de uma saída dessa vida a farão jogar os serviços de espionagem tanto soviéticos quanto americanos uns contra os outros num jogo de xadrez em que cada lance na verdade esconde uma estratégia anterior, mudando a toda a hora a noção de “quem-está-manipulando-quem” ...
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Anna (Sasha Luss) a simples vendedora de uma barraca em Moscou é descoberta por um "olheiro" de agência de modelos. Só que não...
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Dirigido por Luc Besson Anna – O Perigo Tem Nome (2019) é um thriller de espionagem, que mistura Nikita: Criada para Matar (1990), Atômica (2017), e apresenta muitas similaridades com Operação Red Sparrow (2017) e uma pitada de John Wick (2014),
e mais do que um bom filme de ação, a película vai prender a sua
atenção com as inúmeras reviravoltas, que agradarão aos fãs de plot
twists que fazem o jogo mudar repentinamente, surpreendendo a cada
mudança de tempo e espaço.
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treinada por Olga (Helen Mirren, de óculos) e Alex Tchenkov (Luke Evans) a bela se torna a "Fera"
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Besson, que em sua filmografia, sempre apostou em rostos belíssimos para protagonizar suas produções… foi assim, com Nikita: Criada para Matar e a atriz Anne Parillaud, passando por O Quinto Elemento (1997) e Joanna D´arc (1999) com Milla Jovovich,até chegar em Lucy (2014), com Scarlett Johansson, e até no grande escorregão de sua carreira Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (2017)
com Cara Delevingne, todos filmes cujas protagonistas são mulheres que
parecem saídas de uma passarela, mas capazes de lutar contra um exército
de mercenários com as próprias mãos e, vencê-los sem quebrar o salto,
mas apesar das expectativas, não vá esperar um filme erótico de
espionagem, pois apesar de um ou outro momento, as coisas seguem em um
ritmo diferente, privilegiando o “jogo-de-gato-e-rato” da espionagem onde não haverá momentos de descanso para piscar.
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Rapidamente Alex e Anna se tornam amantes, o que será uma constante na vida de Anna, que aprende a usar o sexo (ou a promessa dele...) para atingir seus objetivos
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A estreante Sasha Luss é uma grata surpresa, como uma Anna inicialmente
fragilizada, que ganha força e frieza ao entrar neste mundo de poder,
violência e manipulação, e entendemos quem ela é, como era sua vida, e a
razão que a fêz aceitar a proposta de se tornar uma agente infiltrada e
assassina, pois vivia em 1987 uma vida simples, com um namorado
criminoso, violento e manipulador, mas quando as circunstâncias lhe
tiram tudo, não resta nada a não ser aceitar a proposta do espião da KGB
Alex Tchenkov (Luke Evans),ela havia se inscrito na marinha e a KGB a
encontrou e a livrou de tudo de ruim que ela passava (na verdade ela
achava isso...) que lhe promete liberdade total e uma vida plena após
cinco anos de trabalho com fidelidade (“- Mas eles me roubaram a liberdade!” como ela repete isso o filme todo...).
Com o tempo ambos se tornam amantes e a partir daqui, compreendemos
amplamente a sua nova profissão, suas parcerias e as pessoas e os
cenários utilizados para encobrir a sua verdadeira identidade. E assim,
tal qual as matrioskas que
vendia, a loira Anna, no decorrer do filme, vai se transformando de uma
mulher em outra, mudando de cabelo varias vezes, entre outros
disfarces, sendo o maior deles, o seu trabalho como modelo, se
relacionando inclusive com uma colega, Maud (Lera Abova), para ser sua
fachada, e assim a sua vida glamourosa chama a atenção de
indivíduos poderosos, de comerciantes de armas a banqueiros ou
diplomatas ou qualquer outro desafeto da espionagem soviética,matando um
monte de pessoas em montagens especialmente boas, e ao mesmo tempo
surreais.
O roteiro escrito por Besson não se incomoda em inventar razões para os
assassinatos ao longo do caminho, e usa curiosos artifícios ao contar a
história da espiã russa que vira modelo, que dão ao filme um ar de
suspense bastante interessante, embora
cometa o erro de não detalhar mais o treinamento da protagonista, o que
nos faz o duvidar, em certos momentos, de suas habilidades, apesar da
ser treinada pela atenta e escorregadia Olga (Helen Mirren, ótima), que
vive pregando peças nela (como por exemplo entregar numa missão, armas
descarregadas pra ela “se virar”...). Olga tem ótimas cenas e diálogos, especialmente quando ela desconfia de algo.
As bem sucedidas operações de Anna a colocam no radar do ardiloso agente
da CIA Lenny Miller (Cillian Murphy) cria seu próprio jogo para
descobrir quem está por trás de todas as mortes de seus operativos e faz
um cerco convence Anna a tornar-se uma agente dupla, para roubar
informações da KGB, mas na verdade ele cai nos seus encantos, e os dois
se tornam amantes. Tanto Evans quanto Murphy têm boas atuações mas são
mais presenças físicas do que arcos narrativos próprios, uma vez que o
foco está na construção de Anna, cuja principal motivação é ser livre, e
sair desse jogo entre espiões, pois o seu maior desejo é ficar sozinha,
no Havaí e relaxar, sem nenhuma agência a obrigar a “trabalhar”...
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lenny Miller (Cillian Murphy) o ardiloso agente da CIA que
segue o rastro de Anna, mas quem é o gato e quem é o rato??
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Os valores de produção são competentes, na medida do necessário, sem
chamar atenção em demasia para si mesmos, (sendo todos colaboradores de
Besson de longa data) como A música de Eric Serra (A Imensidão Azul, O Profissional), a fotografia de Thierry Arbogast (Nikita, O Quinto Elemento) Edição de Julien Rey (Lucy, Valerian), o desenho de produção de Hugues Tissander (Valerian, Joana D´arc) ou os Figurinos de Olivier Bériot (Lucy, Valerian)
e temos de destacar a equipe de dublês e de coreografia, que fez com
que Luss dê um show à parte de se acompanhar nas cenas de ação,– como
quando agentes da KGB, tentam derrotar Anna com cassetetes em vez de
usar armas, ou quando Anna mata pessoas com pratos –onde talvez, por
conta dos planos malucos, e as passadas de perna, só fiquem aceitáveis
por conta do ritmo frenético que o longa apresenta nas cenas de ação,
conciliando a complexidade da trama, as viradas na história com as
traições mais mirabolantes, e o carisma de sua bela e fria protagonista.
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Amor ou interesse: Anna engata romance com Maud (Lera Abova)
colega de passarela, para manter a fachada, mas só ela sabe disso...
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Ao final constatamos que Anna – O Perigo Tem Nome é
ao mesmo tempo confuso, e bem decidido nas suas reviravoltas,
entregando uma produção com nada de novo e apenas fica no lugar comum,,
mas tenta fugir um pouco do básico, nos envolvendo por tudo na
narrativa, seja por sua protagonista sedutora, ou pelas cenas de
perseguição, ou suas boas coreografias de lutas, num divertido e
impactante quebra-cabeça, onde nunca sabemos quando teremos uma nova
reviravolta na trama, e qual personagem irá passar o outro para trás,
nesse xadrez mortal.
Obs:
Um dado curioso que tenho observado é que poucas pessoas perceberam que
a grande falha do filme é o uso da tecnologia digital mostrada em cena,
que no período cronológico mostrado não bate. Vemos Anna quando era
uma pobre mulher de bandido, saindo das drogas preenchendo um formulário
on-line de matrícula na Marinha Soviética usando um Notebook bem
similar aos atuais, em 1985! Ora, nesta épocas, os primeiros portáteis
custavam algo em torno de $ 3.500,00 dólares e pesavam uns 12 kgs, sendo
inacessíveis a pessoas de baixa renda como ela, e o boom da internet só
se iniciou a partir do início da década de 1990, de acesso discado,
quando o colosso soviético já havia desmoronado e, num sistem rígido
como era a U.R.S.S., os cidadãos comuns jamais teriam acesso a algo
descentralizado como a World Wide Web. Mais adiante
vemos o agente Alex usando um celular de antena mais parecido com um
modelo dos anos 90 do que os iniciais, de altíssimo custo e pesando
cerca de 1,2 Kgs. Tudo bem que os soviéticos tiveram certo pioneirismo
na telefonia, e um agente da KGB teria acesso a tecnologia de ponta, mas
não como o mostrado no filme. Mais
adiante, já em 1990, Anna usa um pendrive para copiar dados dos
computadores da KGB e negociar a sua liberdade. Devemos supor que o
volume de informação era alto, mas nesta época os primeiros USB 1.0
foram introduzidos em 1994 e os seus sucessores a USB Flash Drives foram
introduzidos em 1998. O pendrive como estamos acostumados, para entrada
USB 3.0, com o objetivo de suceder o disquete de 3½ (que havia sucedido
a “bolacha” de 8, 5¼ ) e o CD só começaram a surgir no mercado por
volta de 2000.
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"-Só quero uma praia tranquila onde eu possa me deitar e passar o meu bronzeador fator 8.0..."
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