terça-feira, 15 de junho de 2021

À serviço do Senhor... - Clássicos: Os Irmãos Cara de Pau (1980)

 


Dupla do barulho, MUITO BARULHO!!!

por Alexandre César
(Originalmente publicado em 05//06/2020)

Comédia alucinada com blues music na alma

 

 

Era para ser apenas mais um dia de liberação de um preso...


Numa manhã comum, um carro estaciona em frente ao presídio estadual da cidade de Joliet, condado de Will (Chicago).  

Elwood "Blue" (Dan Aykroyd) espera o irmão...

 
 É um velho e deteriorado carro de polícia (um Dodge Monaco1974, ainda com grande potência no motor) dirigido por Elwood “Blue”(Dan Aykroyd de Os Caça-Fantasmas) que espera a libertação de seu irmão“Joliet Jake (Blue)(John Belushi de Clube dos Cafajestes) Que sai da prisão em liberdade condicional, ficando sob sua custódia. Ele cumprira dois anos de uma sentença de cinco por roubo a mão armada. O oficial correcional (Frank Oz de The Muppet Show) checa e entrega os seus objetos: Um isqueiro usado, um relógio de pulso quebrado, uma camisinha nova (e uma usada...) um conjunto de chapéu, calça, paletó, sapatos pretos e óculos escuros, tal qual Elwood ( ao longo do filme eles nunca tiram os óculos, e só em uma cena vemos os olhos de Jake). 

 

"Joliet Jake Blue" (John Belushi, aqui no único momento em que vemos os seus olhos)
cumpriu pena por assaltar para pagar as dívidas da banda

 

Logo de início vemos do que o "Bluesmóvel" é capaz

Após os portões se fecharem os irmãos se encaram e, em seguida abraçam-se silenciosamente de forma solene e surge o título do filme.
 

No orfanato (digno de um gibi da EC Comics) a Irmã Mary Stigmata (Kathleen Freeman) fala das dificuldades financeiras mas exorta os seus "meninos" a se redimirem do pecado

E assim se inicia um dos grandes clássicos da comédia estilo Sessão da Tarde dos anos 80, ainda que beem menos inocente do que os filmes do gênero da época, misturando comédia, ação e musical e forma divertida e, apesar de não envelhecer tão bem assim, ainda é uma ótima opção para saudosistas e fãs de comédias mais físicas, tornando-se icônico.
 

Uma igreja que tenha Chaka Khan no coral...


... e um pastor como o Reverendo Cleophus (James Brown) com certeza tem "SOUL" (ALMA)

Dirigido por John Landis Os Irmãos Cara de Pau (The Blues Brothers -1980) estrelado pela dupla John Belushi e Dan Aykroyd, que criaram os personagens Jake e Elwood “Blues” para o programa Sathurday Night Live, os sketches de ambos personagens foram desenvolvidos por Aykroyd durante várias apresentações no SNL. John Belushi em um bate papo com o amigo confessou estar meio cansado do que ouvia no Rock’n’Roll na época, Dan lhe passa seu estilo musical favorito, a black music, e a voz rouca do amigo seria perfeita ao estilo Blues. Dessas apresentações fariam carreira de sucesso*1 até chegarem ao cinema numa trilha de acidentes dignos das várias batidas de carro do próprio filme, a película funciona como um detalhamento maior da vida que os dois personagens já viviam no SNL e nos diversos shows. As características dos personagens são as seguintes: Elwood, é o lacônico homem heterossexual, que surpreende ao dançar com tanta desenvoltura em um estilo próprio dos Blues Brothers, Elwood toca gaita e faz backing vocal ao irmão Jake, esse é o barulhento e fanfarrão lead vocal da banda. Esse modo intenso e alucinado de dança foi criado por John Belushi é claro, muito evidente isso conhecendo o ator. Dan Aykroyd, que nunca havia escrito ou lido um roteiro*2 de cinema antes, contou com a colaboração de um roteirista profissional, Ron Gwynne, creditado como consultor no filme. Ron participou de uma enorme lista de filmes antes e depois desse contato com Dan Aykroyd mas será em The Blues Brothers seu esforço mais celebrado para a posteridade.

 
Neste momento Jake tem uma revelação divina: Reunir a banda e salvar o orfanato!

 Na trama, Elwood convence Jake a visitarem o orfanato Católico em que eles cresceram. Depois de "conversar" com a diretora do orfanato, Irmã Mary Stigmata (Kathleen Freeman veterana de vários filmes de Jerry Lewis), apelidada de "O Pinguim", eles ficam sabendo da difícil situação financeira da instituição, devedora uma grande soma em impostos (na realidade, as igrejas de Illinois são isentas, o que causou algumas reações contra a cena). A religiosa recusa energicamente dinheiro roubado oferecido pelos irmãos, distribuindo pancadas com uma régua.
 
 

Aretha Franklin é a dona de um café que se opõe a que o seu marido volite para a banda


 Desanimados, eles não vêm muitas perspectivas de como salvar o orfanato de forma honesta.
 

A misteriosa mulher (Carrie Fisher) que quer acabar com a raça de Jake..Felizmente para ele, a sua pontaria é falha

 
Mais tarde, aconselhados pelo zelador do orfanato Mel Curtis (Cab Calloway de A Mesa do Diabo) a visitarem uma igreja Batista para ter alguma orientação quem sabe... A igreja é ministrada pelo Reverendo Cleophus (James Brown) que com a sua solista do Coro (Chaka Khan), promovem um ritual animado, cheio de música soul e intensa coreografia em uma leitura hilária de cultos pentecostais, apesar dos Batistas não serem pentecostais... Enfim; então Jake tem uma epifania: “os irmãos conseguirão os fundos honestos para o orfanato, através da apresentação da sua lendária banda de rhythm & blues a “The Blue Brothers”. Sem demora os irmãos começam a ir atrás dos antigos membros da banda, a saber os dois irmãos pegaram o gosto musical pelo blues a partir desse amigo, o Curtis; cinco deles estão tocando no lounge do Holiday Inn, no trombone e saxofone Tom “Bones” Malone, o guitarrista Steve “The Colonel” Crooper , Donald “Duck” Dunn no baixo, o baterista Willie “Too Big” Hall e nos teclados Murphy Dunne (que não tem um apelido...). Esses rapidamente concordam em se juntar aos dois irmãos.
 
 

O canadense fã de rythm blues Dan Aykroid apresentou ao amigo norte americano toda a potência desse gênero musical e assim nasceu  The Blue Brothers e Banda

 
O guitarrista, Matt “Guitar” Murphy e o saxofonista "Blue Lou" Marini serão um problema pois ambos trabalham para a esposa de Matt no filme, uma geniosa Aretha Franklin com um discurso musical sobre a luta do dia das mulheres na ponta da língua. O sexto integrante não será fácil também. Alan “Mr Fabulous” Rubin, os rejeita, se tornou o dono de um restaurante caro não quer arriscar seguir em uma aventura sem sentido, mas os irmãos que aprontam mil e uma confusões sabem como convence-lo. A banda sempre se apresenta como se aparecesse do nada e pronta para mandar ver, mas estamos tratando de um filme musical e de uma comédia, portanto nada de anormal nisso e é essa a idéia.

A loja de instrumentos musicais de Ray (Ray Charles) é bem representativa do panorama da época..

Essa é a "jornada do herói" dos dois irmãos (ou como diria Elwood -”Estamos a serviço do Senhor!”) onde encontrarão muitos percalços que eles provocam meio sem querer querendo, trazendo a cólera da polícia, brigas com neo-nazistas e a fúria de uma ex-namorada de Jake, uma mulher misteriosa (Carrie Fisher de Star Wars) que armada com um fuzil, bazuca e outros artefatos bélicos tentará acabar com a dupla.

O zelador do orfanato Mel Curtis (Cab Calloway) em seu momento solo com a banda. Anos depois este número foi a inspiração para o comercial "Abuse e Use C&A" Lembram??? Inclusive o personagem "Sebastian" se tornou o garoto-propaganda da marca. O filme também inspirou outras criações por aqui *7

 
Apesar de seus modos questionáveis à mesa, Jake e Elwood são estilosos, com suas roupas e chapéus pretos, e os imprescindíveis óculos escuros. O visual e comportamento da dupla foi baseado em vários artistas que fizeram história no blues. A dança e o fato de atuarem em dupla se deve a Sam & Dave. Os chapéus foram influência de John Lee Hooker. O terno surgiu do conceito dos músicos de jazz dos anos 40, que diziam que, para manter o foco, era necessário vestir terno e gravata. Continuando a trama, os irmãos seguem de modo anárquico sua sagrada missão a bordo de um velho carro da polícia modificado (que eles chamam de Bluesmóvel) ao serem parados e perseguidos pela polícia (Elwood está com a carteira vencida) mostra a verdadeira potência do seu motor V-8. desencadeando um festival de perseguições e capotagens ao longo do filme que vão evocando de Bullit (1968), a Corrida contra o Destino (1971), Louca Escapada (1974) e Operação França (1971) tal é o esmero da equipe de produção, num festival de "cavalos-de-pau", derrapagens e muitas (muuuiitas) capotagens desvairadas de carros policiais em efeito cascata, (mérito do coordenador e dublês Gary McLarty de 1941: Uma Guerra Muito Louca e do técnico em efeitos especiais Art Brewer de Agarra-me se Puderes) que levaram muitos executivos a arrancarem os cabelos, pois a ideia originalmente simples de “John Belushi, Dan Aykroyd, Blues Brothers, que tal?” se tornou um pesadelo para a Universal Pictures, pois severamente fora do cronograma (e do orçamento*3) seu destino acabou 
 
dependendo da quantidade de quaaludes, mescalina, LSD, anfetaminas e de cocaína, muuuita cocaína que Belushi consumia, alimentado pelo seu apetite por diversão e aventura, em quantidades industriais...

 

Num restaurante chic, as "boas maneiras" à mesa...


Fosse como fosse, o grande mérito neste caos desenfreado foi de John Landis (que no ano seguinte faria o agora clássico Um Lobisomem Americano em Londres), foi ele que pegou o primeiro rascunho, que não era o típico rascunho de 120 páginas, mas sim, 324 páginas! -“Temos muito trabalho pela frente.” diria Landis, que com o roteiro na mão, se isolou do mundo fazendo cortes, dando forma, e o seu tom. E depois, cortou um pouco mais e mais, surgindo três semanas depois com um roteiro de bom tamanho e, como se costuma dizer, “filmável” (mais ou menos...). Ao final, ainda faltariam coisas como o direcionamento das cenas de shows e suas músicas*4, e outras que foram sendo decididas durante o processo de filmagem, definindo mudanças, pois os executivos não sabiam como lidar com o filme, somente que ele tinha muita comédia. perseguições de carros e helicópteros, girando em torno de quatro números musicais apenas. Porém gigantes da black music vieram participar do filme: Ray Charles é o dono de uma loja de instrumentos, os já citados Aretha Franklin, James Brown e Cab Calloway e John Lee Hocker cantando na rua por uns trocados , o que demonstra o prestígio que a dupla havia conquistado no meio musical da black music, essas participações musicais são a alma do filme, sem trocadilho dessa vez. Ray Charles canta Shake Your Tail Feather, Aretha Franklin canta Think, James Brown cantando The Old Landmark e o veterano Cab Calloway solta a voz em Minnie the Moocher e John Lee Hooker meio ali “perdido” cantarola "Boom Boom". Além das performances de Jake e Elwood, há personagens como a Lady Chic (Twiggy de O Namoradinho), isso apenas para essas celebridades fazerem pontas, tudo girando em torno de Belushi, que se firmava como o ator cômico mais elétrico e popular de seu tempo. É até compreensível o desespero dos executivos... O filme também serviu ao longo dos como resposta a um som cada vez mais sintético que tomou forma nos anos 80, The Blues Brothers transformou-se em uma bandeira, o ícone do “não deixe o samba morrer”.
 
 

Entre as muita pontas de gente conhecida, temos Paul Reubens (o "Pe Wee Herman") como um garçom


Nas filmagens em Chicago Aykroyd passava seu tempo livre correndo pelos arredores e fazendo amizade com médicos legistas e Belushi, sendo o filho favorito de Chicago, faz o que quiser. Tudo nele — seu charme barato, sua absoluta falta de pretensão — faz de Belushi uma figura de popularidade local tão ressonante que Aykroyd o chama de “prefeito não oficial de Chicago” *5 .
 
A dupla compra uma briga com os neo nazistas de llinois,
 cujo chefe (Henry Gibson) quer a cabeça dos dois

Visualmente o filme é sóbrio, e isso é um contraste curioso pois tudo ali flerta com o absurdo. O desenho de produção de John J. Loyd (Os Aventureiros do Bairro Proibido), a direção de arte de Henry Larrecq (O Enigma de Outro Mundo) e a decoração de sets de Hal Gausman (Mary Poppins) e Leslie McCarthy-Frankenheimer (O Fundo do Coração) criam cenários sutilmente cartunescos como os ambientes do orfanato, a igreja protestante, a loja de instrumentos musicais de Ray (Ray Charles) ou o Soul Food Cafe de Aretha Fraklin, o restaurante chic e cafona (com Paul Reubens o Pe Wee Herman como o garçon, quase passa a menção) onde a dupla encontra os remanescentes da banda ou, o shopping center de aspecto Kitsch que Elwood invade com o Bluesmóvel quando a dupla é perseguida pela polícia, pondo abaixo toda a sorte de lojas de departamentos e roupas em sua fuga.
 
O detetive Burton Mercer (John Candy) chefia a perseguição da polícia (entre outros) à dupla

 
Os efeitos visuais de Syd Dutton (Duna) Albert Whitlock (Terremoto) e Bill Taylor (A Bruma Assassina) são funcionais e sutis na medida da necessidade do filme, da mesma forma que os figurinos de Deborah Nadolman (Os Caçadores da Arca Perdida) apenas vestem os personagens de forma funcional, definindo-os mas nada se sobrepõe à dupla de preto e óculos escuros. O filme é a caixinha de areia deles.
 
 

E, no espírito mais desvairado possível, temos perseguições atravessando shoppings...

A modelo Twiggy faz uma ponta como a glamourosa que Elwood "xaveca" para um encontro e, por causa da perseguição, ele "fura" o compromisso, deixando-a esperando na frente do motel!!!

 
A trilha musical de Elmer Bernstein (Sete Homens e Um Destino) vai sublinhando entre os números musicais as ações da dupla, que a fotografia de aspecto quaase documental de Stephen M. Katz (Amargo Amor) e a edição de George Folsey Jr. (Clube dos Cafajestes) vai num crescendo em ritmo tonitroante acompanhando a corrida dos aloprados, com meio mundo em seu encalço, entre eles, o detetive meio desligado Burton Mercer (John Candy de Antes Só do que Mal Acompanhado), os policiais Mount (Steven Williams de Arquivo X) e La Fong (o próprio John Landis brincando de Alfred Hitchcock), o Chefe Nazista (Henry Gibson de Meus Vizinhos são um Terror) e seu Gruppenfuehrer (Eugene J. Anthony de A Rosa Púrpura do Cairo), e ainda ganham a antipatia de Tucker McElroy, um ameaçador cantor de country music (Charles Napier de Rambo II: A Missão) culminando em sua chegada no escritório da prefeitura para pagar os imposto do orfanato e receber o recibo das mãos do funcionário da repartição (Steven Spielberg) já com centenas de revólveres, rifles, fuzis, da polícia, da Guarda Nacional e o escambau mirando a dupla. Nunca tantos perseguiram tão poucos...
 

Momento sem volta: Diante da morte, o Gruppenfuehrer (Eugene J.Anthony ao volante) faz uma revelação ao líder...


... e mais perseguições, não deixando pedra sobre pedra...

Baixada a poeira, começou a batalha para editar e depois lançar o filme. Em Nova York, Belushi se dirige de sala em sala, avaliando o público. Aykroyd assiste ao filme em um cinema na Times Square, sondando o público. À época de seu lançamento, em 1980, o filme foi malhado pela crítica, tendo derrapado nas bilheterias norte-americanas, mas logo, a despeito de ter excedido seu orçamento, e de ser desnecessariamente longo e claramente falho, Os Irmãos Cara de Pau fatura US$ 115 milhões, além de posteriormente ganhar o mercado de vídeo*6 tornando-se um dos sucessos mais duradouros da Universal e, numa eleição da BBC das 100 melhores comédias do cinema de todos os tempos feita em 2017, ocupando a 53ª posição no ranking.
 
 

... e temos mais batidas...


...e batiiidasss em cascata, que inflaram o orçamento...


Planos para dar sequência às aventuras dos dois irmão existiam, mas a morte de Belushi por uma overdose de spedball colocou por terra esses planos, apesar de nos palcos a banda ainda se apresentar com sucesso, com participações de músicos consagrados e ocasionalmente, James Belushi (irmão de John na vida real) como Zee, um irmão distante, mantendo a luz do grupo acesa. Seria possível uma nova empreitada?

 

Esta cena é inesquecível, digna de um cartoon de Tex Avery...

  
Lançado em 1998, Os Irmãos Cara de Pau 2000, trouxe de novo Aykroyd e Landis num roteiro similar ao do primeiro filme, retornando Aykroyd como Elwood “Blue” que, dezoito anos depois da primeira missão, está saindo da cadeia e descobrindo que muita coisa mudou enquanto ele esteve preso. Seu irmão e parceiro Jake morreu, sua banda se separou e o orfanato onde cresceu foi demolido.No elenco John Goodman como um tristonho barman, além de Joe Morton e o garoto J. Evan Bonifant (na época com 10 anos) como um problemático órfão chamado Buster no caminho da redenção, sendo eles uma nova formação do Blues Brothers, que embarcam em uma nova missão, que será reunindo a velha banda para competir num concurso de bandas, e como sempre, arrumando muita confusão com a polícia, a máfia russa entre outros grupos. Aretha Franklin, James Brown reaparecem. Nos outros números musicais estão Sam Moore, Wilson Pickett, Paul Shaffer, B. B. King e Eric Clapton, dentre outras estrelas da música. A despeito de sua descontração, o filme não reeditou o mesmo sucesso pois, tirando o caso da ressurreição de jason Vohrless (de Sexta-Feira 13), um raio não cai duas vezes no mesmo lugar...

 
"Os Irmãos Cara de Pau 2000" (1998) John Goodman, Aykroyd, Joe Morton e o garoto J. Evan Bonifant. Boas intenções não bastam para fazer um filme relevante
 
A saga dos irmãos “Blue”talvez continue nos palcos, nos discos ou quem sabe alguns outro tipo de mídia que venha a surgir, mas nas telas ela parece estar concluída seja para o bem, seja para o mal, na melhor tradição da blues music.

John Landis, na grua, o arquiteto que deu forma à sinfonia de caos que o filme ameaçava se tornar

 
 
Notas

*1: Originalmente a banda “The Blue Brothers”saiu do Sathurday Night Live para carreira solo com performances musicais dos dois comediantes que gravaram discos co grande sucesso e, que continuou a se apresentar após o filme, variando os membros e, apesar da morte de John Belushi, dois anos depois do lançamento nos cinemas, conseguiram seguir carreira. 
 
O primeiro álbum: Primeiro lugar na Billboard

 
 *2: Sem roteiro é quase impossível produzir qualquer coisa. Belushi pediu a Mitch Glazer, roteirista ganhador do Emmy e autor de boa parte dos sketchs de Sathurday Night Live, que colabore com Akyroyd, dizendo: Invente alguma coisa pelo menos".
 

*3: O orçamento do filme era de US$ 17,5 milhões, uma aposta cara, principalmente para uma comédia, tendo ao final ultrapassado em mais outros US$ 10 milhões.

Aykroid chegou a fazer story boards de algumas sequências de perseguição

*4: O álbum The Blues Brothers: Music from the Soundtrack foi gravada em Junho de 1980 como o segundo álbum da The Blues Brothers Band. A canção promocional do filme, “Gimme Some Lovin´” figurou entre os 40 "top hits" do ano. Este álbum seguiu o de estreia, o álbum ao vivo Briefcase Full of Blues. Houve um segundo álbum ao vivo Made in America, com o sucesso "Who's Making Love" , apresentando diferenças nas canções do filme em relação às presentes no álbum, ouvindo-se um coro feminino na canção "Everybody Needs Somebody to Love", quando no filme a banda não possui cantoras. O saxofonista Tom Scott e o baterista Steve Jordan, estão no álbum mas não participaram do filme.
 

*5: -“John literalmente chamava carros da polícia como se fossem táxis”, disse Mitch Glazer numa entrevista. -“Os policiais diziam: ‘Ei, Belushi!’ Então a gente caía no banco traseiro e os policiais nos levavam para casa.”
 
 

O último álbum do grupo, antes da morte de John.


*6: No Brasil, Os irmãos cara de pau ficou pouco tempo em cartaz nos cinemas (estreou em abril de 1981, no Rio de Janeiro, e ficou somente até meados de maio). Tendo demorado cerca de nove anos para chegar nas prateleiras das locadoras de home vídeo, saindo em junho de 1990 pela CIC Vídeo na sua versão VHS.

 

*7: Os Cara de Pau de Leandro Hassum e Marcius Melhem nem fazem questão de outro título para demonstrar a referência não é mesmo?

 

O filme está entre as 100 melhores comédias do cinema de todos os tempos...


 

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