quinta-feira, 25 de março de 2021

Snyder³ - Crítica: Liga da Justiça de Zack Snyder (2021)


MITOLOGIA!!!

por Alexandre César


 Zack Snyder dá a volta por cima continuando a saga dos Super-Deuses   

Obs: Alguns spoilers...

 
Cartaz do filme, feito por um fã.


Na antiguidade, os andarilhos contadores de histórias costumavam se reunir à volta das fogueiras e para entreter os aldeões contando as lendas e os feitos extraordinários dos heróis, indivíduos cujo grande poder só rivalizava com a sua fibra moral, protegendo os homens contra as forças do mal e, com o seu exemplo (e muitas vezes o seu sacrifício) fixavam nas mentes simples as noções de ética e comportamento. 
 

Prólogo: Ao morrer, o grito de Kal-El (Henry Cavil) foi o gatilho que ativou as "Caixas-Maternas"...

Assim, Batman (Bem Affleck), prevendo o que está para acontecer, sai em busca de aliados

Quanto mais eloquente e teatral fosse o narrador, maior era a chance deste embolsar algumas moedas ou garantir um bom prato de comida para aquela noite e assim, seguir o seu trajeto (às vezes, com sorte, os dois...). Os séculos passaram e a tradição oral foi dando lugar à narrativa, escrita, radiofônica e posteriormente impressa nas tiras e revistas em quadrinhos e nos seriados do iniciante cinema e posteriormente TV, mudando a origem, o sexo, a classe social e a etnia desses seres maiores do que a vida, mas sempre, de alguma maneira, direta ou não, havia a ligação com aquela noite perdida na aurora dos tempos à volta da fogueira...
 
 
Um dos primeiros recrutas é Barry Allen (Ezra Miller ) o Flash, o velocista
 
Outro, mais difícil de convencer, é Victor Stone (Ray Fisher) o Ciborgue cujas origens de astro do futebol americano nos são reveladas

 
Tendo se dedicado intensamente a seu projeto de um grande arco narrativo envolvendo os maiores heróis da DC Comics, Zack Snyder (300, Watchmen) tal qual Richard Donner *1 quando fez Superman - O Filme (1978) desobedeceu várias orientações da Warner Bros, filmando uma quantidade colossal de material além do que seria necessário para fazer um filme de duração não maior do que algo entre 1 hora e 45 minutos, estourando 2 horas e 20 minutos, o que lhe valeu atritos com o estúdio, pois o faturamento de seu filme anterior Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016) havia sido insatisfatório em comparação aos da “distinta concorrente” Marvel Studios, além de dividir os fãs que ou amavam ou odiavam a sua visão dos personagens. Somado a isso o estúdio já havia considerado o seu roteiro, escrito por Chris Terrio (Star Wars: A Ascenção Skywalker) baseado na história feita por este em parceria com Snyder e Will Beall (Aquaman) “ininteligível”. As coisas já estavam difíceis quando uma tragédia pessoal*2 foi a gota dágua, levando-o à depressão e a afastar-se do filme, que foi assumido por Joss Whedon (Os Vingadores) que à toque de caixa, mudou cenas, refez outras, e descartou a maior parte do roteiro, para ficar algo mais comercial, resultando em Liga da Justiça (2017) que se não é um filme ruim, acabava sendo bastante genérico ao tentar emular a “Fórmula Marvel” de ser mais engraçado, solar e colorido, destoando do tom soturno que Snyder vinha aplicando ao Universo Cinematográfico DC, e assim, suando nas bilheterias para apenas se pagar, o que para a política atual de Hollywood significa apenas... fracasso.
 
 
O antes e o depois: Lobo da Estepe (voz de Ciarán Hinds) tem um senhor up grade no visual e na qualidde do CGI, "subindo de fase" no visual de game...

... tornando-se um personagem bem mais interessante em suas motivações e na sua busca

 
Snyder nos anos seguintes, além de superar a dor da perda, amargou a pecha de “afundar o universo DC, sendo duramente criticado por suas características narrativas, dividindo o Fandon em seus adoradores e seus haters, parecendo que o filme que ele imaginou dos maiores heróis da DC estava perdido para sempre*3. "Mas a vida é uma caixinha de surpresas..."
 
 
Cena mantida: Bruce Wayne embora um simples mortal, continua tendo o melhor superpoder


Após baixar a poeira, quando a Warner continuava tentava Rumos para o UCDC, Snyder revelou a público a existência do material original filmado e não editado precisando de finalização, lançando nas mídias sociais o #ReleaseTheSnyderCut, movimento que foi ganhando massa crítica junto aos executivos da Warner Bros e inclusive levantando fundos para auxiliar inúmeras associações de prevenção da depressão e do suicídio (um problema infelizmente com pouca visibilidade no nosso mundo...). Com essa curva ascendente, Snyder esperou, enquanto refinava suas idéias e, só conseguiu retornar ao projeto em novembro de 2019, quando o chefia da Warner ofereceu-lhe uma nova tentativa, só que originariamente o estúdio queria lançar a versão crua que ele havia preparado para as primeiras exibições, o que ele negou por precisar refinar o visual da obra. As negociações só tornaram-se logística e financeiramente viáveis graças à vontade do serviço de streaming HBO Max, que injetou recursos e carta branca para concluir sua ideia com a adição de novas cenas e um melhor tratamento dos efeitos visuais e assim, Snyder que já havia estrategicamente garantido seus direitos de autoria *4 pôs a mão na massa.
 
Enquanto isso em Themiscyra as amazonas lidam com o despertar da Caixa- Materna...

... e as conseqências de enfrentar Lobo da Estepe e seus parademônios, a um alto preço


Liga da Justiça de Zack Snyder (2021) marca a volta por cima desse cineasta tão amado quanto odiado, mas que inegavelmente não abdicou de sua visão, com o seu apuro estético e narrativo no auge de sua glória e por que não dizer, de sua breguice?!? Com suas quatro horas e dois minutos, divididos em sete partes e um epílogo, temos aqui (para o bem ou para o mal) um filme de super-heróis que realmente assume o gênero como a moderna mitologia. Snyder, com todas as suas limitações e megalomania, mais com uma paixão absurda, se coloca na posição do moderno andarilho contador de histórias do início deste texto, sentado em frente à fogueira rodeado por seu público narrando as aventuras dos super-deuses do panteão da DC Comics, enfrentando um mal milenar, calcado na mitologia inserida por outro grande contador de histórias tragicamente subvalorizado em vida: Jack Kirby*5.
 
 
E-mail de Themiscyra: Diana Prince (Gal Gadot) recebe a mensagem do despertar da Caixa- Materna...

... avisando que um antigo mal retorna com o despertar da Caixa- Materna de Themiscyra...

 
Retomando o final de Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016) vemos que o grito de agonia de Clark Kent / Superman (Henry Cavil de The Witcher) ao “morrer” foi o gatilho que reativou as Caixas-Maternas que estavam dormentes na Terra há milhares de anos quando a união dos homens, das amazonas, dos atlantes dos deuses (e aliados) derrotaram o tirânico invasor Darkseid (voz de Ray Porter de The Sandman) senhor do mundo de Apokolips , e que agora sem seu campeão, atrai a atenção de Lobo da Estepe (voz de Ciarán Hinds de Roma) capanga de Darkseid, a procura de redenção por conta de sua tentativa fracassada de derrubá-lo do trono de Apokolips. Tanto Darkseid quanto o Lobo da Estepe têm visual de videogame, mas a diferença de qualidade do CGI em comparação ao filme de 2017 é gritante, mostrando maiores detalhes em sua armadura (ou em suas mãos de 7 dedos) e inclusive mudando em alguns planos-sequência, quem-fez-o-quê...
 
 
Cena resgatada: Numa sequência temos o encontro de Barry Allem... 

... com Iris West (Kiersey Clemons) seu futuro grande amor
 
 
 Assim, graças ao resgate do material original descartado, Bruce Wayne / Batman (Bem Affleck de Argo em atuação competente) basicamente continua o mesmo, só que sem piadas; Diana Prince / Mulher-Maravilha (Gal Gadot de Mulher-Maravilha 1984 mais do que à vontade no papel) cresce em liderança e assim, os dois começam a recrutar os membros para a equipe, e surge então o grande diferencial do filme que foi aos cinemas em 2017: Desenvolvimento de personagens, nos permitindo conhecer melhor Arthur Curry / Aquaman (Jason Momoa de Aquaman), que não muda muito em relação ao filme anterior apesar de crescer em motivação; Barry Allen / Flash (Ezra Miller de Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald), até deixa de ter tantas piadinhas idiotas apesar de ainda ser o alívio cômico; e Victor Stone / Ciborgue (Ray Fisher de True Detective) que revela-se o coração da equipe, e do filme, emulando em sua história todos tipos de luto vivenciados pelo resto da equipe. Percebe-se porque Fisher ficou revoltado com o filme de 2017 (e com Whedon) que jogou fora mais de 90% do material de seu personagem tornando-o bidimensional e genérico. Nesta formação da Liga e, neste nosso mundo interconectado, Ciborgue é um dos maiores e mais poderosos heróis da DC Comics sem sombra de dúvida.
 
 
Darkseid (voz de Ray Porter) é que aparece na batalha inicial no lugar de Lobo da Estepe

A cena da ressurreição do Superman é basicamente a mesma tirando os momentos "humanizantes" de Joss Whedon como o "-Você sangra?" 

Percebe-se na narrativa do filme o antigo tom mitológico onde não há realmente espaço nele para as pessoas comuns e seus dramas cotidianos. Chego a pensar como seria caso ele dirigisse (e a Marvel deixasse) Thor: Ragnarok. Personagens que Joss Whedon havia introduzido (na tentativa de serem relacionáveis com o público) como ladrão no telhado do início do filme e 2017 e a família russa ilhada pelos parademônios, ou até a cena em que vemos Batman (o único sem poderes) tirar o seu traje revelando suas cicatrizes e luxações para Diana recolocar o se ombro no lugar, perdem a utilidade e o sentido, pois na visão de Snyder a DC é a mitologia, e por tabela, a Marvel é a crônica de costumes, ou ainda a primeira é Star Wars e a outra é Star Trek*6.
 
 
Mulher-Maravilha nesta versão cresce em liderança e mostra ser um guerreira temível 

O famoso uniforme negro, pintado em CGI, reaproveitando uma cena de "O Homem de Aço" 


O time de personagens secundários cresce pouco no geral em relação ao filme de 2017, mas fazem bonito em cena, em especial Silas Stone (Joe Morton de Deus Me Adicionou) cuja relação com seu filho ganha camadas, refletindo a dor de se perdera família. Alfred Pennyworth (Jeremy Irons de Operação Red Sparrow) continua com suas sutis tiradas sarcásticas; Martha Kent (Diane Lane de Um de Nós) continua fofa como só ela; Lois Lane (Amy Adams de A Chegada) quase não muda, ganhando uma maior naturalidade no seu lugar da trama; Mera (Amber Heard de The Stand), cresce um pouco mais, tendo garantida uma maior participação em futuros desdobramentos (agora, é incrível como aqui a personagem está “caída” em comparação ao seu visual em Aquaman) Vulko (Willem Dafoe de Brooklyn: Sem Pai Nem Mãe) tem umas poucas falas, situando o quadro político de Atlântida e dos reinos vizinhos; a Rainha Hippolyta (Connie Niel-sen de Contágio em Alto Mar), tem ampliada a sua participação no ataque do Lobo da Estepe a Themiscyra (com uma sutil indicação de um relacionamento amoroso) Comissário James Gordon (J.K.Simmons, da trilogia Homem-Aranha) tem uns poucos frames à mais e Lex Luthor (Jesse Eisenberg de Zumbilãndia: Atire Duas Vezes) reaparece na cena que era o pós-créditos do filme de 2017, apenas expandido. 
 
 
Crescendo e aparecendo: Mera (Amber Heard) e Vulko (Willem Dafoe) crescem no arco motivacional do Aquaman, situando no que virá no reino submarino
Agrande surpresa: O Caçador de Marte (voz d Harry Lennix) dá as caras em cenas rápidas e expositivas

 
 
 Visualmente, os figurinos de Michael Wilkinson (Aladdin) não sofreram alterações, excetuando o uniforme negro do Superman, na verdade, o tradicional, colorizado digitalmente; além do traje corpo de Ciborgue, também em CGI, e os trajes das Amazonas continuam um belo espetáculo fetichista (graças principalmente à suas belas e saradas intérpretes). O desenho de produção de Patrick Tatopoulos (Malévola: Dona do Mal) e a direção de arte de Beauchamp Fontaine (A Sedução do Mal), Samuel Leake (Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald) e Andrew Palmer (Han Solo: Uma História Star Wars) continuam com a mesma competência, auxiliados pelos efeitos visuais das empresas Double Negative (DNEG), Rodeo FX, Scamline VFX e Weta Digital na expansão dos ambientes e mundos já vistos nos filmes anteriores, como a Batcaverna, Themiscyra, nos permitindo vislumbrar Apokolips e nos mostra mais detalhes na primeira batalha contra Darkseid e, a descoberta da Equação Anti-Vida, que continuará assombrando os pesadelos de Bruce Wayne num vislumbre de um possível futuro apocalíptico onde Batman, junto com uns poucos heróis sobreviventes, tem de se aliar ao Mercenário (Joe Manganiello de Rampage: Destruição Total) e ao Coringa (Jared Leto de Blade Runner 2049) tem de lutar contra um Homem de Aço controlado por Darkseid. Haja aspirina!
 
 

Ciborgue, Mulher-Maravilha, Flash e Aquaman (Jason Momoa) prontos para o ataque
O traje negro do Superman é extremamente estiloso 

Aquaman , Ciborgue e à frente, Mulher-Maravilha, que mostra saber "lidar com seus oponentes" de forma definitiva 

 
 A fotografia de Fabian Wagner (Sherlock) flerta com uma palheta de cores pouco saturadas, apenas aumentando os tons em momentos chaves, em cores básicas ora dando um maior calor ou frio às cenas de acordo com seu teor dramático, realçando um tom operístico à narrativa, que junto com a edição de David Brenner (Batman vs Superman: A Origem da Justiça), Carlos M. Castillón (Phil´s Dance Party) e Dody Dorn (Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos) alterna eficientemente a já conhecida “câmera lenta” de Snyder com momentos mais acelerados, principalmente nas cenas do Flash, mostrando sem sombra de dúvidas, que ele é realmente muito superior ao Mercúrio da Marvel.
 
 
No final, os personagens que mais sairam gahando com o "Snydercut" foram o Falsh... 
 
.... e o Ciborgue, que cresceram e apareceram mostrando a sua importância 

 
 Em razão da mudança de tom, sai a música de Danny Elfman da versão de 2017 que era um pot pourri de temas consagrados do gênero, e entra a partitura de Thomas Holkenborg (Scoo-by! O Filme) que alterna entre temas ora mais grandiloquentes, ora mais soturnos ou até, cantados num coro feminino, dando um tom bem celta/nórdico nas cenas de Aquaman na Islândia, e temos ao encerramento a dedicatória ‘Para Autumn’ com a canção “Hallelujah”, de Leonard Cohen, tocando ao fundo na performance um pouco xaroposa de Allison Crowe*7 . Entendo a dor de Snyder, mas aqui a mão pesou um pouco demais.
 
 
Vlania:DeSaad (Peter Guinness),Darkseid e ao fundo a Vovó Bondade em Apokolips planejando o próximo passo contra a Liga da Justiça...

...que percebe que, de agora em diante, todos terão de "ficar espertos" pois o mal não descansa e faz hora extra!!!

 
Ao final Liga da Justiça de Zack Snyder se revela uma grande ópera wagneriana de super-heróis onde o grandioso, o épico e até o cafona andam de mãos dadas, deixando grandes possibilidades de desdobramento deste drama cósmico kirbyniano (caso a Warner decida abraça-lo). Coisa que eu confesso, gostaria de ver no cinema, ou no streaming.  
 
 
Intermezzo: Os pesadelos de um futuro apocalíptico persistem atormentando Batman...

...Que se vê fazendo aliança com o Coringa (Jared Leto) faca à uma ameaça maior

Parabéns Zack Snyder! Tome essa moeda, e o pedaço de carne que eu estava comendo junto com o resto da aldeia em torno da fogueira, ouvindo você contar a sua história! Foi uma grande história!
 
 
Se você não vive sem um "fan service" este filme é para você!!! 

 

Cartaz feito por um outro fã.
 

Notas:

 *1: Richard Donner (A Profecia) lutou com os produtores Alexander e Ilya Salkind para fazer um filme mais pé-no-chão, fugindo da visão destes, que queriam algo dentro do espírito do seriado Batman (1966-68) com Adam West. À revelia dos Salkind, Donner procurou fazer um filme que desse um tratamento digno ao Homem de Aço, tendo tido a sorte de poder contar com o roteiro de Mario Puzo, e de encontrar para protagonista o jovem Christopher Reeve, cuja performance se tornou referencial para o personagem por mais de uma geração. Ao final, a despeito de seus esforços terem rendido um clássico do cinema e um sucesso de público e crítica Donner foi demitido na finalização do filme, apesar de já ter filmado parte da sua continuação (sem comunicar aos produtores), que acabou finalizado por Richard Lester (A Vingança de Milady) que ainda dirigiu Superman III.

*2: A sua filha Autumn Snyder de 20 anos havia se suicidado em 12 de março de 2017, levando Syder a declarar: - “Quando se tornou óbvio que eu preciso fazer pausa, eu sabia que haveria narrativas criadas na internet. Eles vão fazer o que eles fazem. A verdade é que… Eu me importo sobre esse tipo de coisa agora”. E assim ele se afastou do projeto do filme.

*3: Snyder nunca assistiu à versão de Joss Whedon do longa, tendo sido aconselhado por sua esposa e Christopher Nolan (trilogia Batman), ambos produtores executivos de Liga da Justiça. Segundo Snyder numa entrevista à Vanity Fair: -“Eles apenas disseram ‘você nunca pode ver esse filme’”, ao que explicou Debora: -“Porque eu sabia que iria partir o seu coração”.

*4: Para garantir o seu direito de total controle criativo da obra e para assegurar que o público tivesse o máximo resultado final dos recursos envolvidos, Snyder abriu mão do seu pagamento por finalizar o filme. 

 


 *5: Jacob Kurtzberg (28/08/1917 – 06/02/1994) mais conhecido como Jack Kirby foi um dos maiores nomes da nona arte, sendo mais conhecido por sua parceria com Stan Lee (28//12/1922 – 12/11//2018) na criação do Universo da Marvel Comics, do qual foi muito pouco reconhecido e valorizado em vida, saindo da editora no início da década de 1970 para trabalhar na rival DC Comics, quando criou personagens como Os Novos Deuses, O.M.A.C., Etrigan, Darkseid e conceitos que até hoje rendem frutos criativos como a Equação Anti-Vida, os mundos gêmeos de Apokolips e Nova Gênese.

 *6: Não é à toa que Star Trek sempre funcionou muitíssimo melhor na TV do que no cinema, discutindo questões mais relevantes à vida das pessoas do que no cinema, que tende a priorizar mais a pirotecnia. 

 *7: Era a canção favorita de Autumn e Allison Crowe (amiga da família) a cantou no funeral da jovem.

 

Zack Snyder: O Homem, o Mito, a Visão, o Ego

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